Comandante da GCM de Goiânia assume presidência do Conselho Nacional de Guardas Municipais
Paranhos enfatizou seu compromisso de ser a voz das guardas municipais
O comandante da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM), Wellington Paranhos, foi eleito presidente do Conselho Nacional dos Dirigentes de Guardas Municipais (CNDGM) para um mandato de dois anos que vai até 2026. Ao Mais Goiás, ele explica que terá como desafio articular demandas que fortaleçam as instituições em todo o Brasil, junto ao Ministério da Justiça e ao Governo Federal.
Em suas primeiras declarações como presidente, Paranhos destacou a diversidade e a quantidade de guardas municipais espalhadas pelo país como um dos maiores desafios de sua gestão. “A principal missão e desafio é levar as demandas de maneira coesa ao Ministério da Justiça. As guardas são muitas dentro do nosso país, diferentemente do Conselho da PM, que lida com um número menor de entidades, pois são estaduais. O Ministério da Justiça tinha dificuldade de fazer essa gestão, mas agora temos um representante eleito com legitimidade”, afirmou.
Paranhos enfatizou seu compromisso de ser a voz das guardas municipais, garantindo que suas necessidades sejam ouvidas e atendidas pelo governo federal. “O maior desafio é fazer com que as demandas das guardas cheguem ao Ministério da Justiça e a Secretaria Nacional de Segurança Pública e saiam do papel. Eu serei esse interlocutor e a voz de todas as guardas dentro do país”, prometeu.
Entre as principais pautas de sua gestão, Paranhos destacou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 57, que tramita em Brasília e visa incluir as guardas municipais no rol do artigo 144 da Constituição Federal, transformando-as em Polícias Municipais. “Estamos lutando para legitimar as Guardas Civis como policiais e acabar com alguns questionamentos que ainda existam”, explicou.
“Os pontos principais da luta é em relação à PEC 57 que tramita em Brasília que de fato as Guardas entram no rol do artigo 144 e transformem a Guarda em Polícia Municipal. Juntamente com as demais legislações que já foram julgadas, é legitimar as Guardas Civil como policiais e acabar com alguns questionamentos que ainda existam”, completou.