Comerciantes de Aparecida pedem elevado na BR-153 por melhora no trânsito
Empresários afirmam que a região Leste do município é impactada pelos problemas ocasionados pela falta de fluidez no tráfego
Empresários e comerciantes de Aparecida de Goiânia se reuniram na manhã desta terça-feira (24) com a secretária de Relações Institucionais da capital, Valéria Pettersen, para pedir a construção de um elevado no cruzamento da BR-153 com a Avenida Otoniel da Cunha, na divisa das duas cidades.
Os empresários e comerciantes afirmam que a região Leste de Aparecida de Goiânia é impactada pelos problemas ocasionados pela falta de fluidez do trânsito, sobretudo na entrada do Parque das Laranjeiras. A falta de um viaduto causa engarrafamentos, além de atrapalhar a integração da cidade.
O encontro com Valéria Pettersen é visto como o pontapé para que o projeto saia finalmente do papel. Na próxima semana, deve ser realizada uma nova reunião, desta vez com o prefeito Gustavo Mendanha (MDB), vereadores, deputados e autoridades para a viabilização do projeto.
Segundo levantamento das entidades, a obra custaria em torno de R$ 10 milhões aos cofres públicos.
Impacto negativo
O engenheiro Fernando Simões, que é responsável pela construção de um condomínio de 160 sobrados no Sítio Santa Luzia, avalia que a integração das regiões a partir da construção de um elevado é essencial para o desenvolvimento local.
“Esse é um dos eixos mais importantes para o desenvolvimento da Região Leste. Devido à dificuldade no horário de pico fica difícil tentar desenvolver mais a região. A travessia seria importantíssimo para isso”, aponta.
O empresário Tarcísio Pompêo de Pina avalia que a obra melhoria no fluxo entre as duas cidades, acesso mais rápido para BR e alternativa segura aos moradores da região.
O presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (Acirlag), Maione Padeiro, avalia que há um gargalo causado pelo trânsito no local. O que também ocasiona a separação da Região Leste das demais partes da cidade.
“Se trata de uma luta antiga. Com o elevado, haveria maior integração da Região Leste com o restante da cidade. Há recurso para que a cidade faça a obra. Antes de tudo é preciso criar um projeto”, avalia.