PROTEÇÃO

Comércio da rua 44 pode fechar portas por causa do coronavírus

Associação de lojistas da 44 e poder público discutem o assunto

O comércio da região da rua 44, em Goiânia, recebeu a recomendação de fechar as lojas e comércios a partir da próxima quinta-feira (19) por quinze dias. A Associação Empresarial da Região da 44 (AER44) discutiu com o governador Ronaldo Caiado (DEM) nesta segunda-feira (16) a possível interrupção das atividades. O debate levou em consideração que o polo de moda é um grande atrativo turístico e que isso traz uma possibilidade de transmissão em larga escala do coronavírus.

“Estamos conversando com lojistas e comerciantes para tentar fazer medidas de segurança e sanitária. Por que queremos garantir ao consumidor e ao poder público que não haverá uma contribuição da região para um surto do coronavírus”, diz Jairo Gomes, presidente da Associação.

Shoppings

Até o fechamento desta matéria, todos os shoppings, por meio de nota e entrevista, confirmaram que seguem com a programação normal. Os empreendimentos comerciais esperam um parecer do poder público sobre como deverão proceder daqui em diante.

“Observando a preocupação não só dos nossos clientes como da população em geral com esse novo vírus, a administração do complexo resolveu adotar essas medidas a fim de tranquilizar, informar e transmitir mais segurança aos nossos usuários”, afirmou superintendente do Araguaia Shopping, Fábio Leal.

Os shoppings dizem que já distribuíram panfletos com informações sobre o coronavírus e álcool gel. Garantem também que intensificaram a esterilização e a limpeza.

Comércio

O Sindicato de Comércio Varejista (Sindlojas) e Câmera dos Lojistas (CDL) decidiram aguardar a decisão do poder público para tomar providências. Os representantes discutiram em reunião entre o prefeito e governador do Estado quais medidas serão implementadas.

Em nota, o CDL afirma que recomendou medidas de segurança para os lojistas como: disposição de álcool em gel e canetas individuais para os consumidores. “Campanhas preventivas e cautelares para os funcionários e associados para terem o conhecimento melhor do vírus e como evita-lós foram adotadas”.

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) declarou em nota que está discutindo e tomando medidas cabíveis para garantir a segurança pessoal e econômica de Goiás.

A Acieg está extremamente preocupada e acredita que uma alongada paralisação nas vendas, somada a atual paralisia da Economia, pode levar a fechamento de empresas e demissões em massa. Empresas como, por exemplo, agências de viagens e hotéis, entre outros que precisamos monitorar, já estão sentindo os reflexos há algumas semanas”.