Saúde

Vereadores visitam Santa Casa e discutem possibilidade de reabertura da maternidade

Presidente do comitê, vereador Paulo Magalhães (PSD), conta que buscará parceiras em todas as esferas da União para o retorno dos serviços da maternidade

Um comitê formado por 11 vereadores discute a possibilidade da abertura da maternidade da Santa Casa de Misericórdia, em Goiânia. Os serviços foram encerrados no último dia 30 por uma série de fatores, dentre eles a baixa demanda de parto e o alto custo, o risco de insalubridade no prédio atual e a falta de profissionais especializados. Participaram da visita os parlamentares Paulo Magalhães (PSB), Cabo Senna (PRP), Elias Vaz (PSB), Jair Diamantino (PSDC), Léia Klébia (PSC), Gustavo Cruvinel (PV), Anselmo Pereira (PSDB), Emilson Pereira (Podemos), Priscilla Tejota (PSD), Rogério Cruz (PRB) e Zander Fábio (Patriota).

Segundo o presidente do comitê, Paulo Magalhães (PSD), a superintendente-geral da unidade, Irani Ribeiro de Moura, apresentou diversos pontos pelo o qual a unidade não era viável a continuação do serviço de maternidade. “Ela nos relatou que o governo estadual repassava R$ 500 mil para as demandas do hospital. Foi acertado uma triplicação desse aumento, mas que há três meses encontra-se em atraso”, destaca.

Junto com os demais parlamentares, o presidente destaca que a arquitetura do atual prédio não condiz com a realidade e com a necessidade das futuras mães que necessitam do serviço. “Realmente o serviço de maternidade fica próximo de outras especialidades do hospital. Por se tratar de um dos principais pontos da saúde de Goiás, a unidade atende todos os tipos de enfermidades e realiza vários tratamentos. Isso coloca em risco a vida de um recém-nascido na unidade”, conta.

Levantamento

O vereador destaca que fará uma levantamento, junto com os demais parlamentares, sobre o que pode ser feito para fazer a maternidade voltar a funcionar. Ele adianta que terá uma reunião com o secretário de Finanças de Goiás, Manoel Xavier Ferreira Filho, para conversar sobre o repasse. “Se houver necessidade, tentaremos falar com o governador José Eliton (PSDB) a respeito da situação do local. Já que houve a criação do terceiro turno da saúde, creio que irá nos ouvir em relação da Santa Casa”, conta.

Além disso, Paulo destaca que também irá se encontrar com o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), para conversar sobre uma participação do Executivo Municipal nas verbas da Santa Casa, que hoje é mantida totalmente por verba do Governo Federal. “O local também recebe paciente da capital. É justo que haja uma colaboração da prefeitura, pois boa parte dos atendimentos são realizados para os moradores de Goiânia”, destaca.

Parcerias 

Para a conclusão do prédio inacabado do hospital, que pode abrigar a maternidade, o parlamentar disse que também se encontrará com o senador Wilder Morais (DEM), para que faça um intermédio com o ministro da saúde para uma audiência pública para a aquisição de mais recursos para a unidade.

Além disso, o parlamentar cita buscar parcerias com artistas goianos ou que moram na capital, como o que acontece com o Hospital do Câncer de Barretos. “Goiânia se tonou uma celeiro de novos artistas e moradias para muitos outros. Essa parceria faria toda a diferença para a população de Goiás. Muitas artistas colaboram em Barretos e poderiam fazer o mesmo pelo hospital que foi fundado praticamente junto com a capital”, finaliza

A assessoria da Santa Casa declarou que se mantém a disposição de todos os órgãos para os esclarecimentos do encerramento da maternidade na unidade de saúde. O Mais Goiás entrou em contato com a Secretaria da Fazenda, mas nossas ligações não foram atendidas.