Comurg culpa chuvas pelos problemas na coleta de lixo em Goiânia
A irregularidade engloba sobretudo bairros como o Setor Jaó, Santa Genoveva, Urias Magalhães, Balneário Meia Ponte, Recanto do Bosque
Moradores de bairros de alguns bairros de Goiânia voltaram a relatar que a coleta de lixo não está sendo feita regularmente em suas residências. As principais reclamações vêm de moradores das regiões Norte e Noroeste da capital. Em nota, a Comurg diz que o fato se dá devido às fortes chuvas que caíram nos últimos dias, o que prejudicou a coleta em alguns pontos da cidade.
Entre os relatos, moradores dizem que os caminhões da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) não estão passando regularmente. A irregularidade engloba sobretudo bairros como o Setor Jaó, Santa Genoveva, Urias Magalhães, Balneário Meia Ponte, Recanto do Bosque. Mas há relatos também no Jardim América e Setor Pedro Ludovico.
“Na última semana, na sexta, eles coletaram 16 sacos de lixo na frente da minha casa. Já que acumulou, pois ficaram por muito tempo sem passar”, relata um morador do Setor Jaó.
“O lixo do condomínio aqui está lotado, já da pra ver pessoal acumulando lixo na porta. O lixo reciclável está bem, até porque a coleta é uma vez na semana e tem muito catador de material reciclável que passa independente de qualquer coisa, mas o comum está lamentável”, relata uma moradora do Setor Santa Genoveva.
Em nota, a Comurg disse que as chuvas atrapalharam a coleta, mas que “diz que o fato se dá devido às fortes chuvas que caíram nos últimos dias, o que prejudicou a coleta em alguns pontos da cidade. “No entanto, “a Companhia de Urbanização de Goiás (Comurg) está trabalhando para normalizar a coleta nesses endereços mencionados”, salienta a empresa.
Em outubro, o Ministério Público de Goiás (MPGO) chegou a ajuizar ação cautelar contra a Comurg para que regularização do serviço de coleta de lixo na capital. A peça pedia que sejam recolhidos todos os resíduos da cidade no prazo de 48 horas. À época, houve uma crise da coleta
Na semana passada, a Câmara Municipal aprovou o socorro de R$ 68 milhões à Companhia. Segundo a proposta, a remessa de recursos à Comurg se baseia em decisão do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da companhia. Além disso, conforme legislação societária, o acionista majoritário – o município de Goiânia – deve se responsabilizar pelo repasse.
A empresa também foi alvo de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara Municipal.