O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 28 anos, foi condenado nesta segunda-feira (26), pelo 2º Tribunal do Júri da comarca de Goiânia, pela primeira vez, à pena máxima prevista pela lei brasileira: 30 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato do jovem Rafael Carvalho Gonçalves, de 22 anos. Preso no Núcleo de Custódia do Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia, ele segue com um extenso rol de condenações: 16 homicídios (contando com a sentença do júri de hoje), um roubo a agência lotérica e porte ilegal de arma, penas que somadas atingem 403 anos e 10 meses de prisão.
O crime ocorreu na madrugada do dia 16 de fevereiro de 2013, na Rua Senador Jaime, próximo ao Terminal da Praça A, no Setor Campinas. A vítima voltava de um bar no Setor Universitário com um amigo e teria sido abordada pelo vigilante logo depois de descer do ônibus.
O serial killer pediu os celulares e carteiras das vítimas. Porém, logo em seguida devolveu os itens e desferiu um único disparo, atingindo Rafael no peito. A vítima ainda conseguiu correr alguns metros e foi socorrido e levado a um Cais da região, mas não resistiu aos ferimentos.
Condenações anteriores
Tiago Henrique já foi condenado anteriormente pelos assassinatos de Ana Karla Lemes da Silva, de 15 anos de idade, Juliana Neubia Dias, de 22; Ana Rita de Lima, de 17; Arlete dos Anjos Carvalho de 16; Carla Barbosa Araújo, de 17; Bárbara Luíza Ribeiro Costa, de 14; Mauro Nunes, de 51; Taynara Rodrigues da Cruz, de 13; Ana Lídia Gomes, de 14; Adailton dos Santos Farias, de 23; Janaína Nicácio de Souza, de 24; Lilian Sissi Mesquita e Silva, de 28; Beatriz Cristina de Oliveira, de 23, e Michel Luiz Ferreira da Silva, de 28.