CRIME DE MG

Condenado por estuprar irmãs e jogá-las em rio é preso 30 anos depois, em Aporé (GO)

Segundo Polícia Militar, crime aconteceu em 1992, em Minas Gerais

Condenado por estuprar irmãs e jogá-las em rio é preso 30 anos após o crime, em Aporé (Foto: Divulgação – PC)

Um homem identificado como Valderico Bernardes, de 63 anos, está preso por estuprar duas adolescentes irmãs e jogá-las em um rio, há mais de 30 anos. O crime aconteceu em Minas Gerais e o homem chegou a ser condenado a mais de 70 anos de prisão. No entanto, só foi preso nesta quarta-feira (18), em Aporé, no sudoeste de Goiás.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o crime acontece em 1992 e, na época, chocou a população. As duas adolescentes foram amarradas com arame farpado e jogadas dentro de um rio. Uma das garotas acabou salva por pescadores, mas a outra irmã morreu.

Agora, Valderico foi preso após troca de informações. Ele era o terceiro e último procurado pelo crime. “Foram três pessoas que cometeram o crime. À época, os outros dois foram presos. Porém, ele estava foragido há mais de 30 anos e estava [se escondendo] em Aporé. Por meio de compartilhamento de informações, nossa equipe do Batalhão Rural chegou a essa residência e conseguiu localizar o indivíduo”, contou o capitão da PM Flávio Borges ao G1.

Condenado por estuprar irmãs e jogá-las em rio nega crime

Depois de preso, Valderico negou que tivesse envolvimento com o crime. À Polícia Civil, ele disse não ser a pessoa procurada, ficou em silêncio ao ser interrogado e a corporação investiga se ele assumiu a identidade de outras pessoa.

Segundo o delegado Marlon Luz, que recebeu o preso na delegacia de Jataí, o homem preferiu ficar em silêncio ao ser questionado sobre o crime, mas em conversa informal com investigadores, ele teria admitido que pegou uma certidão de casamento de um conhecido, chamado José Pereira da Silva e a usou para fazer uma nova identidade no Mato Grosso do Sul.

Ainda de acordo com Marlon, uma investigação está em andamento para confirmar a identidade do preso com base em dados de outros estados.

“A Polícia Militar trouxe a esposa dele até a delegacia e ela contou que o marido cometeu um crime em Minas Gerais, depois veio para Goiás e que, em seguida, ela foi com os filhos. Desde então, ela disse que é proibida de chamá-lo de Valderico e que os próprios filhos foram criados chamando-o de José”, informou o delegado ao G1.