Condenado que está preso teria encomendado morte de vendedor em loja da 44
A força-tarefa montada pelas polícias Civil e Militar conseguiu prender, ainda em flagrante, no sábado…
A força-tarefa montada pelas polícias Civil e Militar conseguiu prender, ainda em flagrante, no sábado (3), quatro suspeitos de envolvimento na execução do vendedor Wesley Cândido Pereira, de 22 anos. Segundo as investigações, o crime, ocorrido na tarde de sexta-feira (2), em uma loja que fica dentro de uma galeria na região da Rua 44, no Centro de Goiânia, teria, como motivação, uma rixa antiga, relacionada ao tráfico de drogas.
Os quatro presos, que não tiveram os nomes divulgados, tem entre 26, e 32 anos. Além do autor dos disparos, que segundo a Polícia Civil trabalha em uma tapeçaria no Jardim Guanabara, e aproveitou o horário de folga do almoço para cometer o crime, foram presas três mulheres. Duas delas seriam garotas de programa, e teriam vindo de São Paulo apenas para ajudar na logística da execução.
O assassinato, segundo o tenente coronel Benito Franco, comandante da Rotam, foi ordenado de dentro do Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia. “Uma das mulheres que nós localizamos na madrugada de sábado tem forte ligação com um condenado que já está na cadeia, e ela confessou para nós, e também para a Polícia Civil, que de fato foi ele quem contratou todo esse pessoal que junto com a DIH conseguimos prender, para executarem o Wesley, que, aliás, já tinha sido vítima de outro atentado alguns anos atrás”, relatou.
Apesar de não dar muitos detalhes sobre a real motivação do crime, para, segundo ela, não atrapalhar o andamento das investigações, a delegada Rafaela Azzi, adjunta da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), confirmou que Wesley, em um passado recente, teve envolvimento com o tráfico de drogas. “Ele teve uma desavença há pouco mais de um ano, e, por isso, acabou sendo assassinado, mas o importante é ressaltarmos que graças a este trabalho conjunto com a Rotam, e o comando do policiamento da capital, nós identificamos todos os envolvidos, e já prendemos quatro suspeitos, sendo que todos confirmaram participação no episódio”. A delegada disse ainda que espera concluir o inquérito em, no máximo, 10 dias.