INVESTIGAÇÃO

Coronel aposentado da PM confessa ter assassinado engenheiro em Aparecida

Crime registrado na manhã de sábado (16), na Vila Brasília, teria ocorrido após discussão entre Erceli Miguel e o policial Clovis Silva

Um coronel reformado da Polícia Militar de Goiás assumiu ser o autor do disparo que matou o engenheiro Erceli Miguel Pinto (foto), em Aparecida.

Um coronel reformado da Polícia Militar de Goiás assumiu ser o autor do disparo que matou o engenheiro Erceli Miguel Pinto (foto), 50, na manhã do último sábado (16), em Aparecida de Goiânia. O militar reconheceu o fato na corregedoria da corporação. Crime aconteceu após uma discussão nas imediações da casa vítima. Homem foi assassinado com tiro no pescoço.

O crime aconteceu por volta das 11h da manhã, na Rua Pindorama, Vila Brasília. Testemunhas revelaram a policiais que atenderam a ocorrência que o engenheiro teve uma discussão com um homem em um comércio, oportunidade em que teria chamado o então desconhecido para que resolvessem a questão na porta de sua casa.

Erceli foi atingido por disparo à queima roupa e morreu antes mesmo da chegada do socorro médico. O atirador fugiu em um carro sem que testemunhas conseguissem visualizar as características e identificação do veículo.

A situação foi parcialmente esclarecida no início da noite de sábado, quando o coronel reformado Clovis de Sousa Silva se apresentou á Corregedoria da PM e confessou ter sido o autor do tiro que matou o engenheiro. Ao final do depoimento, o militar afirmou que comparecerá à Polícia Civil para prestar depoimento.

Motivação do homicídio ainda não foi divulgada

Apesar do coronel ter assumido a autoria do disparo que tirou a vida de Erceli, a Corregedoria da PM não informou o que ele disse durante o depoimento. O caso está sendo apurado pelo Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia, que também ainda não se pronunciou.

No sábado, a assessoria de imprensa da Polícia Civil afirmou à imprensa que o delegado que investiga o caso só concederá entrevistas após a prisão do autor do assassino.

No local em que aconteceu o crime, os agentes do GIH receberam a informação de que o engenheiro estaria sendo ameaçado de morte por um agiota para quem deveria R$ 10 mil. Ainda não se sabe, porém, se este fato é verdadeiro ou se teria relação com o assassinato praticado pelo coronel aposentado.