Corpo de japonesa morta em cachoeira de Abadiânia é cremado
Hitomi Akamatsu morreu no dia 10 de novembro após ser golpeada na cabeça por Rafael Lima da Costa, 18 anos, que confessou o crime
O corpo da japonesa Hitomi Akamatsu, 43 anos, foi cremado na manhã da última sexta-feira (27), em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Conforme apontado pelo laudo pericial, Hitomi morreu no dia 10 deste mês após ser golpeada na cabeça por Rafael Lima da Costa, 18 anos, que confessou o crime.
Akamatsu foi cremada sem cerimônia ou cortejo. O procedimento foi acompanhado apenas por três representantes da Embaixada do Japão no Brasil. A mulher morava há dois anos em Abadiânia, e buscava tratamento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola, local fundado por João de Deus na década de 1970.
Hitomi Akamatsu foi encontrada morta na última segunda-feira (16). Rafael Lima contou aos policiais que precisava de dinheiro para pagar uma dívida com traficantes da região. Por isso, no dia 10 de novembro, tentou assaltar Hitomi, que teria reagido.
Com medo de ser denunciado, o jovem disse que enforcou a vítima com uma camisa e escondeu o corpo. Contudo, o laudo cadavérico desmente a versão contada pelo réu confesso. Segundo o parecer, a morte de Hitomi foi provocada por fratura no crânio em decorrência de um golpe na cabeça.
Antecedentes
De acordo com a Polícia Civil (PC), Rafael já tinha cumprido uma medida socioeducativa pelo crime análogo a estupro. O estupro ocorreu em setembro de 2017 e, segundo o delegado Albert Peixoto, o jovem ficou menos de um ano internado.
Em 2017, Rafael tinha 15 anos. Conforme apurado pelo Mais Goiás, ele teria abordado uma mulher e, armado com uma faca, a levou para uma mata, onde consumou o crime.
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