Corpo de Luana pode demorar cerca de uma semana para ser liberado do IML, diz polícia
Polícia Científica ainda realizará procedimentos de perícia nos próximos dias
O corpo da estudante Luana Marcelo Alves, de 12 anos, continua sob os cuidados do Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia. Segundo o órgão, a liberação pode demorar até uma semana, pois a Polícia Científica ainda realizará procedimentos de perícia nos próximos dias. Entre eles, a identificação por meio de DNA para comprovação dos fatos na investigação do crime.
A menina desapareceu na manhã do último domingo (27), após sair de sua casa, no setor Madre Germana II, para ir até a padaria. No momento em que retornava, foi abordada pelo vizinho Reidimar Silva, de 31 anos, que prometeu levá-la em casa de carro, pois precisava acertar algumas dívidas com os pais da vítima.
Reidimar confessou à Polícia Civil que matou Luana estrangulada, após a menina resistir à uma tentativa de estupro. Ele também detalhou ter queimado o corpo dela, enterrado no quintal de casa e tampado a cova com cimento. O investigado revelou que não sabe o motivo que o levou a cometer o crime, mas disse que estava sob efeito de cocaína no momento do assassinato.
De acordo com a Polícia Científica, os resultados da perícia não têm uma previsão exata para ficarem prontos, já que o corpo foi encontrado dois dias depois de carbonizado e enterrado, dificultando os procedimentos de identificação.
Consequentemente, ainda não há informações de velório e enterro de Luana, já que a família espera a liberação do corpo da menina.
Reidimar, que já foi preso pelos crimes de roubo e estupro, agora deve responder por tentativa de estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ele permanece preso.