Corpo de recém-nascido desaparecido em maternidade de Aparecida (GO) foi incinerado por engano
O indicativo sugere que a empresa responsável pelo recolhimento de resíduos biológicos tenha levado o corpo por equívoco
A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (GO) esclareceu na manhã de sábado (26) que existe um indicativo de que o corpo do recém-nascido falecido na noite de sexta-feira (25), na Maternidade Marlene Teixeira, tenha sido incinerado por engano pela empresa responsável pelo recolhimento dos resíduos biológicos. O indicativo surgiu durante apurações administrativas e policiais no caso.
“Por meio do que foi apurado, administrativamente e também pelas autoridades policiais, chegou-se ao indicativo de que a empresa responsável pelo recolhimento dos resíduos biológicos cometeu um equívoco e levou o corpo do recém-nascido para incineração, o que é procedimento de praxe no caso dos resíduos biológicos”, diz a nota enviada pela Secretaria Municipal de Saúde.
Como a causa da morte já havia sido verificada, a equipe da Maternidade procedeu conforme protocolo e acondicionou o corpo, devidamente identificado, em local adequado até a vinda da empresa funerária, de acordo com a nota.
No entanto, a secretaria destaca que irá aplicar junto aos responsáveis pelo erro todas as sanções cabíveis e lamentou “profundamente o ocorrido. A secretaria se solidariza com os familiares e informa que prestará toda assistência e reparos que estiverem ao alcance da gestão municipal”, complementa a nota.
História
O corpo do recém-nascido desapareceu horas depois de morrer na noite sexta-feira (25), em estado de prematuridade extrema. O pai da criança, Rogério Almeida, chegou a ver o corpo do filho ainda morto. Porém, quando voltou com os papéis necessários para o sepultamento, este havia desaparecido. A Secretaria Municipal de Saúde informou que imediatamente acionou as autoridades policiais e que contribuiu com as investigações.