Corpos de mortos em acidente em praça de pedágio estão há 11 dias em IML
Os corpos das quatro vítimas do acidente seguido de incêndio em uma praça de pedágio…
Os corpos das quatro vítimas do acidente seguido de incêndio em uma praça de pedágio na BR-050 estão há 11 dias no Instituto Médico Legal (IML) de Catalão aguardando para serem identificados, por meio de um exame de DNA. As vítimas são um casal e uma criança, todos da mesma família e o motorista do caminhão que causou o acidente. Todos morreram carbonizados no local.
O acidente aconteceu em 28 de março e foi registrado por motoristas e câmeras de segurança. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente envolveu quatro veículos. Além disso, oito funcionários da concessionária que administra a rodovia também ficaram feridos.
O IML justificou a demora dos exames por conta do estado em que estavam os corpos das vítimas. De acordo com o instituto, o procedimento legal exige que os corpos sejam devidamente identificados para serem liberados às famílias. A identificação neste caso é feita por exame de DNA.
Familiares do motorista do caminhão viajaram de São Paulo para Catalão a fim de colher o DNA. Por sua vez, a família do casal e da criança saíram de Coromandel (MG) para Goiás para passar pelo procedimento. Expectativa é que os resultados sejam liberados ainda nesta semana.
A estrutura da praça de pedágio não foi reconstruída até esta quarta-feira (7). Motoristas que passam no local utilizam apenas uma faixa e continuam sem pagar pedágio.
Relembre o acidente
O condutor de um caminhão carregado com desodorantes, que seguia no sentido de Brasília a Catalão, perdeu o controle da direção ao se aproximar da praça de pedágio e colidiu contra a defensa metálica.
Em seguida, a carreta bateu contra um carro – onde o casal e a criança da mesma família morreram. Depois, colidiu em outro veículo com três pessoas, que não tiveram ferimentos.
Essa série de colisões, conforme a PRF, provocaram um incêndio que destruiu a praça de pedágio e também atingiu um caminhão graneleiro, que estava parado no local. Porém, este caminhoneiro conseguiu desembarcar antes que o fogo atingisse a cabine e saiu ileso.