DENÚNCIA

Corregedoria abre processo contra PM que deu tapa na cara de cliente em bar de Goiânia

Vítima fez a denúncia um dia após a agressão, que foi filmada

Corregedoria abre processo contra PM que deu tapa na cara de cliente em bar de Goiânia (Foto: Reprodução)

A corregedoria da Polícia Militar (PM) abriu inquérito para apurar a denúncia de agressão de um agente contra um homem de 32 anos, que estava em um bar com a esposa e amigos no setor Cândida de Morais, em Goiânia. O caso aconteceu na última sexta (19), quando um o policial deu um tapa no rosto de um estudante, que estava perto de um carro com som alto.

Por nota, a corregedoria informou que “o reclamante compareceu ao plantão da corregedoria no sábado pela manhã e foi registrado o fato em questão. Informamos que foi instaurado Procedimento Apuratório”.

Vale destacar, a agressão foi filmada. Nela é possível ver um policial dando um tapa no rosto do estudante, que estava em pé próximo aos agentes. Depois disso, a esposa do homem o afasta dos PMs.

Relato da vítima

O portal conseguiu falar com a vítima da agressão, que preferiu não se identificar. “Estávamos tomando uma cerveja em um barzinho [ele e a esposa], conversando com os amigos e havia um carro na porta do bar, tocando som, mas não muito alto. Passou uma viatura, devagar, parou e me chamaram, porque eu estava mais perto do carro”, iniciou.

Segundo ele, sem perguntar nada, um agente pediu o documento. “Perguntei o motivo, pois não tinha feito nada e ele mandou calar a boca, desceu da viatura, e veio para o meu lado, enquanto eu questionava os motivos”, continuou.

O estudante, então, deu os documentos, mas continuou a questionar, uma vez que não tinha relação com o carro. “Questionei sobre o carro, ele me mandou calar a boca e disse que me prenderia e multaria, quando chegou outra viatura, com mais policiais. Um deles deu a volta e me deu um tapa no rosto”, lamentou.

“Eu só queria saber o motiva daquela abordagem. No outro dia, fui na delegacia fazer uma denúncia e me indicaram a fazer uma ocorrência na corregedoria.”