Covid: nove cidades de Goiás registram casos da nova variante Ômicron
Os levantamentos da SES-GO revelam que em nenhum dos casos da sublinhagem BQ.1 houve hospitalização
Nove cidades goianas registraram casos de Covid-19 da nova variante Ômicron, sublinhagem BQ.1. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), os registros foram feitos em Goiânia, Senador Canedo, Aparecida, Valparaíso, Alexânia, Anápolis, Caldas Novas, Jaraguá e Mineiros.
A SES disse que sequenciou 94 amostras de Covid-19 nos meses de outubro e novembro. Nelas, foram identificadas a sublinhagem BQ.1 em 27 amostras; sublinhagem BA.5 em 60 amostras e outras sublinhagens em 19 amostras.
Conforme expõe a Secretaria, as amostras foram coletadas no mês de novembro, o que indica que a circulação da sublinhagem BQ.1 em Goiás pode ter iniciado entre os meses de outubro e novembro. No Brasil, os primeiros casos de Covid-19 da subvariante foram identificados em setembro.
Casos da nova variante Ômicron atingiram mais mulheres nas cidades de Goiás
Os levantamentos da SES-GO revelam que em nenhum dos casos da sublinhagem BQ.1 houve hospitalização. Do total de casos, 66,7% são do sexo feminino e 33,3% são do sexo masculino.
Em relação à faixa etária, 33,3% têm de 30 a 39 anos; seguida pela faixa etária maior de 60 anos, com 26,7% dos casos. Dos 12 casos de Aparecida de Goiânia todos evoluíram para cura, segundo informações da secretaria municipal de saúde.
O Ministério da Saúde destaca que não há dados epidemiológicos que indiquem um aumento na gravidade da doença por essa sublinhagem. O impacto das alterações imunológicas observadas no escape da vacina ainda não foi estabelecido.
Recomendações
Devido à constatação da variante ômicron em Goiás, a SES orienta a população a fazer o uso de máscara facial, principalmente as pessoas com fatores de risco para a Covid-19, em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades.
A proteção também é indicada para as pessoas que tiveram contato com casos confirmados, pessoas em situações de maior risco de contaminação pela Covid-19 como locais fechados e mal ventilados, locais com aglomeração e serviços de saúde.
A pasta ressalta a importância da vacinação completa conforme esquemas preconizados pelo MS.