INCLUSÃO

Criança de 10 anos aprende Libras para se comunicar com amigo surdo em escola de SP

Os dois estudam na mesma sala há seis anos. Lívia Freitar diz que acha importante interagir com Ryan Costa para ele não se sentir isolado

Uma menina de 10 anos decidiu aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar com o amigo surdo. (Foto: reprodução/TV Tem)

Uma menina de 10 anos decidiu aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar com o amigo surdo. Os dois estudam na mesma sala há seis anos. A pequena Lívia Freitas disse que acha importante interagir com o colega para ele não se sentir isolado. O caso ocorreu em Araçatuba, no interior de São Paulo, e encantou a web.

Lívia e Ryan Costa Silva estudam juntos há cerca de 6 anos. Foi na escola que a menina passou a se dedicar para aprender a língua de sinais.

“Comecei a me interessar para poder ajudar ele na matéria, para interagir mais. Eu acho importante, porque quando ele crescer ele não vai ficar tão isolado”, disse a garota.

Criança de 10 anos aprende Libras para se comunicar com amigo surdo; aluno conta com apoio de professora habilitada

Na escola, Ryan tem o apoio de Mayla Ferreira Pavazzei, que é professora habilitada em Libras. O empenho de Lívia, no entanto, contribuiu na inclusão do amigo e foi de extrema importância para consolidar um laço entre os alunos.

De acordo com a professora, a presença do Ryan na instituição ajuda no desenvolvimento do conhecimento e socialização, além de ser fundamental para a inclusão.

“É importante para ele como ser humano viver em sociedade e até para as outras crianças esse convívio social”, comentou Mayla.

A família do garoto – que é composta por mãe, padrastro e irmão também surdos – diz que a ajuda da colega Lívia foi fundamental para o desenvolvimento de Ryan, já que o menino tinha medo de sair do âmbito familiar por causa da dificuldade de interagir.

O menino afirma que gosta de conversar com a amiga porque ela o ajuda muito. Para o ambiente escolar, a cumplicidade dos alunos serve de exemplo para tentar barrar o preconceito.

Com informações do G1