Criança denuncia inquilino da avó por abuso sexual, em Palmeiras de Goiás
Menina reclamou para a mãe durante o banho que estava sentindo dores na região íntima
Uma menina de apenas 4 anos denunciou para a mãe que havia sido abusada sexualmente pelo inquilino de sua avó materna, de 68 anos. A mãe da vítima procurou a Polícia Militar (PM) e o Conselho Tutelar, que juntos, atuaram em uma ação que prendeu o idoso, no setor Tempo Novo, em Palmeiras de Goiás.
Segundo o tenente-coronel da PM, Claudemir Vieira Cruvinel, o suspeito morava há muitos anos em um imóvel situado nos fundos da casa da avó materna da criança. Por se tratar de um inquilino de muito tempo, a avó da criança confiava no idoso.
O crime aconteceu depois que a mãe deixou a filha aos cuidados da avó materna, no último domingo (21). O suspeito teria atraído a criança e abusado sexualmente dela com os dedos.
De acordo com o tenente-coronel Cruvinel, a menina reclamou para a mãe durante o banho que estava sentindo dores na região íntima. Quando a genitora questionou um pouco mais sobre o motivo disso, a criança acabou relatando o abuso e a mãe acionou as autoridades.
Inquilino suspeito de outros abusos
Aos policiais militares, a mãe da menina disse que em nenhum momento duvidou da filha. Especialmente porque, quando era mais jovem, também sofreu o mesmo tipo de abuso por parte do inquilino.
Na época, por não ter havido conjunção carnal, a mulher sentiu medo de que não acreditassem nela e guardou o abuso como segredo. Mas agora, ela decidiu denunciá-lo por estupro de vulnerável.
Prisão
Durante ação da PM e Conselho Tutelar, o inquilino acabou preso em flagrante e levado para a Delegacia de Trindade. Lá, quando foi interrogado, não admitiu os crimes.
“Não confessou. Ele é dissimulado. Falou que tem problemas de saúde, que fica muito tempo deitado e que a menina foi pra sua casa e ficou pulando em cima dele e ele não sabe onde a mão teria esbarrado nela. Conversa pra boi dormir”, disse o tenente-coronel Cruvinel.
O idoso não possui antecedentes criminais registrados. Por não ter acesso ao nome do suspeito, o Mais Goiás não localizou a defesa dele para manifestação.