Afogamento

Criança que se afogou em balde em Aparecida de Goiânia está em estado gravíssimo

Capitão do Corpo de Bombeiros orienta para o que fazer nesses casos; atenção redobrada é a principal dica

Uma criança de um ano e seis meses que se afogou em um balde em sua residência em Aparecida de Goiânia, na manhã desta segunda-feira (29), está internada em estado gravíssimo. O bebê foi socorrido pelo Samu e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, diante da gravidade do caso, o Corpo de Bombeiros foi acionado para fazer o transporte de helicóptero até o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a criança está “em estado gravíssimo e respirando com ajuda de aparelhos”. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 12h25, e segundo o Capitão Patrick, se encontrava com grau seis de afogamento, situação mais grave e em que há parada cardiorrespiratória.

O capitão explicou que situações como essa são mais comuns do que podem parecer, mas que não entram para as estatísticas pois, na maior parte das vezes, os responsáveis levam as crianças direto para a unidade de saúde. Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Abrasa), mostram que o afogamento é a segunda maior causa de mortes entre na faixa etária entre 1 e 9 anos.

Segundo Patrick, qualquer lâmina de água que tampe as vias respiratórias pode causar o afogamento de uma pessoa, sobretudo de crianças. Por esse motivo, casos de afogamento como o de Aparecida de Goiânia, em baldes, são frequentes. “A estrutura corporal da criança é constituída pela cabeça ser mais pesada que o troco. Por isso, às vezes elas colocam a cabeça dentro do balde para olhar e não conseguem levantar, pois a cabeça pesa e elas caem”, esclarece o capitão.

Patrick acredita que a melhor prevenção é a atenção redobrada à crianças até 10 anos, pois mesmo locais improváveis, como vasilha de água de animais de estimação, podem causar acidentes. O capitão orienta ainda que em caso de afogamento, o primeiro passo é retirar a vítima do local e desobstruir as vias aéreas. Em seguida, é preciso ligar para os Bombeiros ou o Samu para que os profissionais orientem o socorro, até a chegada de uma equipe.

É importante ligar para o socorro antes de tentar levar a vítima para uma unidade de saúde, explica Patrick. “Muitas vezes na ânsia de levar para um hospital os responsáveis não realizam os procedimentos de primeiros socorros que podem ser orientados via telefone. Até chegar no local, o estado da criança pode se agravar, causando o óbito”, orienta o capitão.

Veja imagens do momento em que os bombeiros fazem o transporte da criança: