Criminosos goianos fizeram vítimas de crimes virtuais em 11 estados e no DF, diz PC
Um grupo formado por 24 goianos, segundo a Polícia Civil, lesou, pela internet, moradores de…
Um grupo formado por 24 goianos, segundo a Polícia Civil, lesou, pela internet, moradores de 11 estados brasileiros e do Distrito Federal. Nesta quinta-feira, 19 investigados foram presos e cinco estão sendo procurados.
Foi através da Internet que o grupo, mostraram as investigações, aplicou diferentes golpes, que deixaram um prejuízo milionário a centenas de pessoas. Conforme o apurado pelo Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), os 24 suspeitos identificados, e que tiveram suas prisões decretadas pela justiça, usavam as redes sociais de diferentes maneiras, para lesar as vítimas.
“Eles aplicavam os golpes do falso boleto, do novo número, do falso intermediário e do falso aluguel. Com a prática constante de diferentes delitos, essa quadrilha se especializou de tal forma que chegaram a criar bonecos virtuais para enganar até mesmo o reconhecimento facial de bancos. Trata-se de um grupo extremamente profissional na criminalidade, mas que agora está completamente desarticulado”, descreveu o delegado Leonardo Pires, do GREF, da Deic.
Investigação mostrou que quadrilha tinha quatro núcleos
Para dificultar a identificação de todos os integrantes, os líderes da organização criminosa, ainda de acordo com o delegado, criaram quatro núcleos distintos, onde os integrantes sequer se conheciam. Um deles era responsável pelo contato com as vítimas e a execução das fraudes, outro cooptava pessoas que se dispusessem a alugar contas para a transferência de valores, um terceiro cuidava de transferir o dinheiro para outras contas, e o outro fazia um elo entre os três grupos, impedindo que eles tivessem contato entre si.
Todos os 24 investigados, segundo a polícia, moram em cidades da região metropolitana de Goiânia, mas um deles se mudou recentemente para Cáceres, no Mato Grosso, onde está sendo procurado. Todos eles, que não tiveram as identidades reveladas, responderão por fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de capitais.