Fiscalização

Decon fecha duas drogarias em Goiânia

Além da falta de alvará e de farmacêutico, polícia encontrou medicamentos vencidos e sem procedência


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Na quinta etapa da Operação Tarja Preta, agentes da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon) fecharam duas farmácias que funcionavam de forma clandestina em Goiânia. Além da falta de alvará e do farmacêutico responsável em uma delas, os policiais encontraram medicamentos vencidos e indício de falsificação de documentos.

Na Drogaria Popular, no Jardim Itaipu, os agentes encontraram medicamentos vencidos, condições de higiene impróprias no depósito, além da falta de alvará e de um farmacêutico. A Drogaria Araujo, no Conjunto Itatiaia, também não tinha alvará para funcionamento, e além de oferecer medicamentos vencidos também guardava documentos que, apura a polícia, seriam falsos.

“São documentos com números que não existem e que eram usados na aquisição de medicamentos junto às distribuidoras”, destacou o Delegado Webert Leonardo, adjunto da Decon, responsável pela investigação.

Na drogaria do Jardim Itaipu, os agentes também encontraram uma caixa com várias cartelas de Amoxilina sem número de registro ou prazo de validade, o que levanta a suspeita de que o medicamento seja falsificado. Como não estavam nos estabelecimentos, os proprietários continuam em liberdade, mas foram indiciados por crime contra a relação de consumo, delito que tem pena prevista de dois a cinco anos de reclusão. As duas drogarias foram interditadas.

Desencadeada desde o início do ano, a Operação Tarja Preta já fechou 10 farmácias que funcionavam de forma irregular em Goiânia.