Decon interditada drogaria que funcionava sem alvará e vendia medicamentos vencidos
Vários medicamentos vencidos e de uso controlado foram apreendidos. Dono do estabelecimento, que exercia função ilegal foi indiciado em dois crimes
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Na terceira etapa da Operação Tarja Preta, que é desenvolvida desde o início do ano, agentes da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon) interditaram no final da tarde de ontem (13/10) uma drogaria que funcionava no Residencial Santa Fé, bairro que fica na Região Sudoeste da Capital.
Dentro da farmácia, os agentes encontraram medicamentos, cosméticos e produtos de higiene infantil vencidos, mas a suspeita principal é que o dono do estabelecimento, Hebert Abreu da Silva, de 48 anos, que foi nidificado, comercializa remédios recuso controlado sem receita médica.
A vistoria na Drogaria Popular, que funciona na Avenida Antônio Crispim, Quadra 24 Lote 7 foi feita junto com fiscais da Vigilância Sanitária, que de início constataram que o estabelecimento não possuía alvará de funcionamento mesmo estando aberto desde o início do ano passado. Lá dentro foram encontrados mais de 50 produtos vencidos, entre medicamentos, cosméticos, produtos de higiene infantil e suplementos alimentares.
No depósito da drogaria os agentes encontraram mais de 100 medicamentos de uso controlados (tarja preta) sem registro da Anvisa. “Tudo indica que estes medicamentos, que não estavam cadastrados nem no sistema da drogaria, estavam sendo vendidos sem receita médica, e é isso que investigaremos a partir de agora, o que pode tornar o caso ainda mais grave”, declarou o delegado Webert Leonardo, adjunto da Decon e responsável pelas investigações.
Sem formação para atuar, o dono da drogaria foi indiciado por exercício ilegal da arte farmacêutica e crime contra as relações de consumo, delitos que juntos tem pena de reclusão de dois a cinco anos. Como não possuía alvará, a drogaria foi fechada pela Vigilância Sanitária.