RESTRIÇÕES

Decretos preveem fechamento de bares e restaurantes; escolas mantém abertas

Municipíos da Região Metropolitana de Goiânia divulgaram decreto na tarde deste sábado (27) que prevê…

Municipíos da Região Metropolitana de Goiânia divulgaram decreto na tarde deste sábado (27) que prevê o  no fechamento de todas atividades não essenciais por 7 dias. Com isso, comércios, serviços, feiras livres e instituições religiosas deverão ficar fechadas por uma semana. As medidas visam conter o rápido avanço da covid-19 que provoca saturamento da rede de saúde e começam a valer a partir da próxima segunda-feira (1).

Os municípios adotaram como único gatilho técnico a manutenção da ocupação de leitos abaixo dos 70% por cinco dias. Com isso, as medidas poderão ser revistas.

Serviços de atendimento odontológico, médico, devem ter redução e funcionar através de agendamento. Serviços de urgência e emergências continuarão funcionando normalmente.

Em Goiânia, as escolas particulares continuarão funcionando de maneira híbrida, mantido os 30% da presença de alunos.

Para os bancos os municípios recomendam atendimento eletrônico, no entanto, se trata de uma decisão federal.

O secretário de Saúde de Goiânia, Durval Ferreira Fonseca, aponta que os fechamentos atenderam a lógica do funcionamento da cadeia de produção, de modo a não inviabilizar o setor produtivo.

Restaurantes e bares poderão funcionar através do modelo de delivery.

Anúncio

Ao discursar, o governador Ronaldo Caiado (DEM) atribuiu o rápido avanço da covid-19 no estado às festividades de carnaval. O democrata lembrou que há 15 dias publicação de decreto estadual que previa a lei seca das 22h às 5h e, além disso, cancelou o ponto facultativo do feriado prolongado.

“Estamos com quase 100% dos leitos ocupados. Infelizmente não conseguimos sensibilizar as pessoas e a conta veio rápido. quando nós endurecemos as regras ha duas semanas atrás muitos as descumpriram, vejam as consequências dessas ações”, reforçou Caiado.

O prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos) afirmou que não adianta aumentar leitos. “Pois a cada 10 pessoas que chegam a UTI 5 perdem a sua vida. Serão 7 dias que poderemos analisar as condições que temos”, salientou.

O secretário de Estado de Sáude, Ismael Alexandrino, afirmou que o estado procura pautar ações de acordo com o momento da pandemia. “Há 15 dias sugerimos medidas, mas ainda assim precisamos enfrentar medidas mais duras. Estive em Brasília com outros secretários e todos os estados, sem exceção, estão com superlotação na saúde. Não se enfrenta uma pandemia sozinho”, alertou.