CORONAVÍRUS

Defensoria recomenda quarentena de Caiado a cidades com alta de Covid-19

A Defensoria Pública do Estado (DPE), por meio do Núcleo Especializado de Direitos Humanos (NUDH),…

A Defensoria Pública do Estado (DPE), por meio do Núcleo Especializado de Direitos Humanos (NUDH), recomendou a todos os municípios que têm mais de 100 casos do novo coronavírus confirmados que cumpram o decreto estadual nº9.685/20, que determina a o revezamento entre abertura e fechamento do comércio não essencial por 14 dias, até setembro. De acordo com a DPE, até a manhã desta quinta-feira (2), 29 cidades se encaixavam nesse perfil – entre elas Aparecida, Anápolis, Luziânia, Águas Lindas e Senador Canedo.

Municípios como Caldas Novas (84 casos) e Pirenópolis (seis casos), apesar de não se encaixarem no critério adotado, também foram inseridas na recomendação por serem locais em que há grande fluxo de turistas. O documento encaminhado pelo coordenador do NUDH, Philipe Arapian, destaca que os municípios que não acatarem as medidas do decreto deverão apresentar justificativa embasada em recomendação técnica fundamentada de órgãos da Vigilância Sanitária.

Também foram requisitadas pelo DPE-GO informações referentes à quantidade de leitos próprios para o tratamento da Covid-19, tanto de enfermaria quanto de terapia intensiva (UTI), de cada município dispõe sem precisar recorrer a outra cidade. A resposta deve ser dada em até 48 horas.

A DPE cobra uma política estadual de enfrentamento ao vírus baseada na união de esforços entre os Poderes. A defensoria diz que se pauta peloo estudo da Universidade Federal de Goiás (UFG) que diz que, caso o isolamento social não caia, pode haver até 18 mil mortes no Estado até setembro.

O boletim atualizado da Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que Goiás tem 26.263 confirmações da doença e 545 mortes. Apesar de a recomendação de rodízio do comércio ter sido acatada pelo prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), a juíza Jussara Cristina de Oliveira Souza, da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal, determinou que os estabelecimentos comerciais voltem a abrir na capital.