Defesa Civil Nacional deve ser acionada para dar suporte em Lagolândia após inundação

O secretário de Meio Ambiente de Urbanismo de Pirenópolis, César Augusto Triers, informou que a Defesa Civil Nacional deve ser acionada para auxiliar no suporte das famílias atingidas e na limpeza da região de Lagolândia, povoado de Pirenópolis que foi atingido por uma inundação após a subida repentina do nível do rio do Peixe no último domingo, 28 de novembro.

Ao Mais Goiás, o secretário afirmou que o acionamento deve ser feito pela Coordenadoria de Defesa Civil Municipal, que também pretende recorrer aos fundos nacionais destinados para o auxílio de vítimas desse tipo de catástrofe. De acordo com Triers, a Defesa Civil também realiza o cadastramento das famílias atingidas pela inundação, o que vai facilitar o direcionamento e distribuição de suporte para cada uma.

Segundo o secretário, a água que tomou conta da região de Lagolândia e de áreas rurais adjacentes “levou pontes e invadiu prédios públicos, quadras” e demais edificações. “Estamos cadastrando também todas as áreas privadas e públicas. O cadastramento e levantamento dos prejuízos começou minutos depois” da catástrofe, informou.

Comunidade e autoridades se mobilizam após inundação em Lagolândia

Após a região de Lagolândia, em Pirenópolis, ficar tomada pela água do rio do Peixe, a Prefeitura de Pirenópolis enviou para os pontos de alojamento veículos adaptados para prestar assistência médica as famílias alojadas.

A Escola Estadual Benedita Cipriano e a Escola Nossa Senhora Sant’Ana, por exemplo, receberam cerca de 150 pessoas, entre elas adolescentes, crianças e menores de um ano. Alguns moradores foram alojados em casas de turismo, outros foram levados para casa de familiares que residem nas redondezas.

Além disso, a comunidade se mobilizou e fez doações de roupas, eletrodomésticos, moveis, itens de higiene pessoal, água mineral e alimentos. “Se eu fosse definir tudo em uma palavra, diria gratidão. O pessoal se organizou e fez muitas doações. Estamos com um estoque de 400 cestas básicas. A cantina da escola fica aberta 24hrs para o pessoal se alimentar”, relata Marcos Cezar Teles, diretor de uma das escolas usadas como ponto de apoio.