NOTA

Defesa de Bruno Pena diz que “medidas legais” estão sendo tomadas

Ele foi um dos sete alvos da PF, em uma operação que investigava irregularidades no Pros

Defesa de Bruno Pena diz que “medidas legais” estão sendo tomadas (Foto: Divulgação)

A defesa do advogado Bruno Pena publicou na tarde desta quinta-feira (13), novo esclarecimento, agradecendo as mensagens de solidariedade que o profissional recebeu desde que a notícia de sua prisão se tornou pública e que tem tomado “medidas legais”, quanto ao caso. Ele foi preso em Curitiba, onde cumpria agenda de compromissos profissionais.

“A equipe Bruno Pena & Advogados Associados, em razão das últimas notícias veiculadas, vem agradecer todas as mensagens de apoio encaminhadas. Esclarecemos que todas as medidas legais já estão sendo tomadas, e que essa valorosa solidariedade será transmitida ao dr. Bruno Pena que, em breve, responderá pessoalmente”, destacou a nota nas redes sociais.

O Mais Goiás mostrou nesta quarta-feira (12) que Bruno Pena foi um dos sete alvos de uma Operação da Polícia Federal que mira irregularidades e desvios realizados no Partido Republicano da Ordem Social (Pros), que foi incorporado ao Solidariedade. Os desvios teriam ocorrido, de acordo com as investigações, nas eleições de 2018 e 2022.

Ainda nesta quarta, a defesa de Pena, liderada pelos advogados Guilherme Augusto Mota Alves, Karoline Pena, Júlio Meirelles e Danilo Vasconcelos, encaminhou nota ao portal mostrando preocupação com a “criminalização do exercício da advocacia” e condenou a operação afirmando que se trata de um “ataque aos direitos individuais do advogado”.

A Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Goiás (OAB-GO) também fez coro à banca e disse que acompanha o caso. “A OAB-GO ressalta que, embora apoie a investigação e fiscalização do uso de recursos públicos, defende o devido processo legal e o direito de defesa dos acusados”, destacou.

Bruno era o advogado do diretório nacional do Pros nas eleições de 2022. Em sua carteira de clientes, estão partidos políticos, vereadores, deputados estaduais e federais. A Operação Fundo no Poço cumpre sete mandados de prisão preventiva, 45 mandados de busca e apreensão em dois estados, bloqueio e indisponibilidade de R$ 36 milhões e o sequestro judicial de 33 imóveis, deferidos pela Justiça Eleitoral do DF.