Por meio de nota, a defesa do pastor de Goiânia Esney Martins da Costa pediu pela preservação da intimidade dele, da família e da igreja da qual ele era presidente, mas pediu afastamento, na terça (3). O religioso é investigado em dois inquéritos policiais pela suspeita crimes sexuais.
Ainda segundo a nota, assinada pela advogada Rosângela Magalhães, o pastor “está colaborando com as investigações e não coloca óbice à atuação da Justiça”. Desta forma, ela pede “que não ocorra a espetacularização de sua imagem”.
“A defesa do Pastor Esney Martins da Costa esclarece que o mesmo já foi ouvido na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Goiânia e prestou todas as informações que lhe foram solicitadas, bem como se colocou formalmente à disposição da Delegada Titular da Delegacia de Proteção da Criança e Adolescente de Goiânia, para esclarecer quaisquer denúncias formuladas”, informa, ainda.
Nota na íntegra:
“A defesa do Pastor Esney Martins da Costa esclarece que o mesmo já foi ouvido na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Goiânia e prestou todas as informações que lhe foram solicitadas, bem como se colocou formalmente à disposição da Delegada Titular da Delegacia de Proteção da Criança e Adolescente de Goiânia, para esclarecer quaisquer denúncias formuladas.
Assim, protesta pela preservação de sua intimidade, em especial de sua família e de sua igreja, para que não ocorra a espetacularização de sua imagem, vez que está colaborando com as investigações e não coloca óbice à atuação da Justiça. Inclusive se afastou de suas funções na igreja, enquanto durar a apuração dos fatos.
Esclarece que o pedido de prisão preventiva foi negado pelo Juiz para o qual foi distribuído, pois as denúncias formuladas não tratam de fatos praticados com violência ou grave ameaça à pessoa, bem como lhes falta contemporaneidade.
A defesa confia no Estado Democrático de Direito e nas instituições, no sentido de garantirem a lisura e a imparcialidade essenciais à persecução penal.”
Investigação
Ao todo, dois inquéritos policiais foram instaurados para apurar os crimes. Um deles na Deam e o outro na DPCA. Segundo a Polícia Civil, vítimas e o suspeito já foram ouvidos. Ambos processos estão em fase final de conclusão.