EM CAIXA

Deputado estadual diz que governo tem dinheiro para pagar aumentos a militares

Segundo ofício assinado por coronel Adaílton, Estado tem economizado, mensalmente, R$ 6,5 milhões com a folha desses profissionais; reajuste teria impacto de R$ 3,7 mi, conforme texto

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Em ofício encaminhado ao governador Ronaldo Caiado (DEM), o deputado estadual Coronel Adaílton (PP) afirma que há dinheiro para pagar o aumento concedido no ano passado a bombeiros e Policiais Militares. Ele pede que este seja implementado ainda na folha de julho. Segundo o texto, o impacto financeiro mensal das promoções de praças e oficias gira em torno de R$ 3,7 milhões/mês, sendo que o Estado tem economizado, mensalmente, R$ 6,5 milhões com a folha desses profissionais.

Além do parlamentar, o texto é assinado pelos presidentes da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiros Militar em Goiás (Assof), Anésio Júnior; da Associação dos Subtenentes e Sargentos do Estado de Goiás (Assego), Luis Cláudio de Jesus; e da Associação dos Cabos e Soldados de Goiás (ACS-GO), Gilberto de Lima. Nele, é explicado que houve transferência de 511 PMs para a reserva remunerada, o que gerou redução dos custos da folha; a desconvocação de 200 policiais; bem como o fim do abono de permanência para 682 agentes, desde abril.

“Somando os valores acima descritos, constatamos que ocorreu a redução total na folha de pagamento dos Policiais Militares ativos no montante de R$ 6.539.467,13, o que justifica a implementação dos efeitos financeiros das promoções de 2019.”

Mais cedo, o presidente da Assof, Anésio Júnior, gravou um vídeo em que pedia ao governo de Goiás que honrasse os aumentos de 2019 a bombeiros e PMs. “Na prática, o governo protela o cumprimento de suas obrigações inventando desculpas esfarrapadas, que demonstram apenas o desprezo e o desapego às leis e compromissos de campanha”, disse.

O Mais Goiás pediu um posicionamento sobre este vídeo à Secretaria de Segurança Pública (SSP) e ao próprio governo, mas ainda não teve retorno. O espaço permanece aberto.