DESABAMENTO

Defesa Civil interdita dois imóveis vizinhos à laje que desabou no Jardim Guanabara

A Defesa Civil interditou dois imóveis vizinhos à laje que desabou no Jardim Guanabara às…

A Defesa Civil interditou dois imóveis vizinhos à laje que desabou no Jardim Guanabara às 11h dessa quinta-feira (10). Um deles é comercial, e a dona não estava no local. Outro é residencial e nele mora a da dona de casa Diva dos Santos, que pretende continuar a dormir na casa.

O desabamento matou um pedreiro de 54 anos, que trabalhava no local.

“Fui impedida de dormir nos quartos do meu barracão, a Defesa Civil interditou parte da casa até arrumar. Eles falaram que o vento pode bater e a parede cair e atingir a gente, eles tiraram fotos e fez tudo”, explica a dona de casa.

Desabamento de laje do Jardim Guanabara prejudica casa de vizinhos (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

Dona Diva tem dificuldades de se hospedar em casa de parentes e amigos por causa do marido acamado

A família relata que tem dificuldades de sair de casa para se hospedar na casa de parentes devido ao marido de dona Diva que é acamado e necessita de cuidados durante a noite.

“Eu cuido do meu velho (marido) que fica na cadeira de rodas, ele precisa de atenção de noite e fica complicado de ir para casa de alguém. Vamos ficar por aqui mesmo, a defesa interditou só os quartos. Meu filho vai dormir na sala, vou colocar um colchão no chão e vamos dormir aqui mesmo. A gente fica com medo, mas fazer o que, ‘né’?”, explica dona diva.

Mulher conta que passou mal ao ver os  escombros do desabamento

No momento do desabamento, por volta das 11h27 desta quinta, a mulher alimentava o marido, ela conta que chegou a passar mal ao ver o local destruído.

Defesa Civil continua no local do desabamento do Jardim Guanabara (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

“Conheço o dono do lugar há muito tempo, ele é trabalhador e gente boa demais, foi uma tragédia. A vítima eu não conhecia, era um pedreiro novo aqui. Na hora do acidente eu tinha posto comida para o meu velho quando escutei um barulhão. Larguei o prato e sai correndo para ver meu velho, eu pensei que era um avião caindo em cima da nossa casa, o barulho foi feio. Aí vi meu filho chegando pra almoçar e perguntei o que era, ele me falou que era a loja do vizinho que tinha caído. Quando vi a loja daquele jeito, passei mal e precisei ser socorrida”, relata.

A vítima fatal chegou a receber atendimento do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos. Cerca de cinco pessoas trabalhavam no local no momento do acidente, mas as outras conseguiram correr a tempo. A Defesa Civil continua no local para investigar as motivações do desabamento e averiguar abalos em estruturas de residências vizinhas.

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