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Desaparecimento de morador de Itaguaru completa 39 dias: “não temos notícias”, diz família

O desaparecimento de um morador de Itaguaru, no noroeste de Goiás, completou 39 dias. De…

O desaparecimento de um morador de Itaguaru, no noroeste de Goiás, completou 39 dias. De acordo com a Polícia Civil, Gleidmar Cândido da Luz, de 36 anos, foi visto pela última vez ao sair de um motel, em Jaraguá.

Ao Mais Goiás, a família do corretor de tratores disse que não tem nenhuma notícia sobre o caso, embora tenha esperanças de que o homem seja encontrado com vida.

“Até hoje não temos notícia nenhuma dele, só sabemos que estava no motel, com duas moças e um casal. Nosso sentimento é de esperança, de que ele vai voltar”, lamentou a irmã, Leisiene Maria da Luz.

Segundo a familiar, Gleidmar é uma pessoa alegre, “de bem com a vida” e não entende como o irmão desapareceu sem deixar vestígios. “Como alguém some e não encontram nem a pessoa e nem a moto dele?”, acrescentou.

Gleidmar Cândido da Luz, de 36 anos, foi visto pela última vez ao sair de um motel, em Jaraguá. (Foto: Reprodução – Arquivo Pessoal)

Desaparecimento de morador de Itaguaru é investigado pela polícia

De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontam que no dia 30 de julho, Gleidmar saiu de casa em Itaguaru e foi até o motel, em Jaraguá, para usar drogas com outras quatro pessoas, sendo um casal, uma mulher e uma menor de idade. Os três adultos foram presos.

A polícia investiga transferências bancárias e ligações feitas pelo celular do desaparecido para tentar encontrar um paradeiro. Uma das ligações teria ocorrido para uma das mulheres envolvidas na ida ao motel, segundo agentes.

O delegado do caso, Glênio Alves, informou que a polícia fez varreduras nas regiões de Jaraguá, mas não encontrou Gleidmar. O investigador afirma que há hipótese de latrocínio e de homicídio.

Desaparecimento de morador de Itaguaru completa 39 dias: "não temos notícias", diz família
Gleidmar saiu de casa em Itaguaru e foi até o motel, em Jaraguá, para usar drogas com outras quatro pessoas, sendo um casal, uma mulher  e uma menor de idade. (Foto: Reprodução – Arquivo Pessoal)

Segundo Leisiene, o irmão conhecia o casal mencionado pela polícia, mas não sabe qual era a relação dele com as outras mulheres. “Eram conhecidos, a cidade é pequena. A gente acha que foi tipo uma emboscada que fizeram pra ele”, disse a irmã.

Durante o interrogatório, três dos suspeitos confirmam que estavam com o corretor no motel, mas negaram envolvimento no seu sumiço. A princípio, o delegado afirma que a menor de idade é tratada como vítima. Por isso, ela não foi apreendida.

Irmã de desaparecido diz que lembra “até do cheiro” do familiar

O homem trabalhava como corretor de tratores e implementos agrícolas e, segundo a irmã, esteve na casa dela antes de desaparecer. Segundo a familiar, o irmão saiu de casa por volta de 8h, no dia 30 de julho, alegando que iria mostrar uma das máquinas a um cliente de um município vizinho.

“Lembro do sorriso e do cheiro dele”, diz Leisiene.

Desaparecimento de morador de Itaguaru completa 39 dias: "não temos notícias", diz família
Irmã de desaparecido diz que lembra “até do cheiro” do familiar (Foto: Reprodução – Arquivo Pessoal)

Gleidmar ainda tem uma filha de 5 anos, que segundo a família, sente falta do pai. “A filha dele fica falando ‘papai sumiu’, ‘encontrou alguma pista?’. É uma agonia porque a gente não sabe o que aconteceu”, disse Leisiene.

*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.