Desarticulada quadrilha que roubou quase R$ 1 mi de banco em Anápolis
Quatro suspeitos já foram presos, mas três, incluindo o líder da organização criminosa, ainda estão foragidos
Junto com a Polícia Civil do Distrito Federal, agentes do Grupo Anti Roubos a Bancos (GAB), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), identificaram sete suspeitos de integrar a quadrilha que, em 25 de abril passado, roubaram R$ 924 mil do cofre da agência central do Branco do Brasil de Anápolis. Quatro suspeitos foram presos, mas três, incluindo o mentor intelectual do arrombamento, continuam foragidos.
A invasão à agência do BB de Anápolis, segundo as investigações, foi comandada por José Carlos Lacerda Estevam Leite, de 40 anos, o “Carlim”, que é dono do maior lavajato de veículos de Águas Claras, no Distrito Federal, e que já esteve preso por roubo a bancos em 2009, e 2011. Para que os quatro integrantes da quadrilha entrassem e ficassem no banco sem serem notados, Vítor Silveira, e Ronei Alves, que prestam serviço em Brasília para uma empresa terceirizada que monitora bancos em todo o Brasil, desligaram o alarme do BB de Anápolis. Os dois foram presos no mês passado, no Distrito Federal.
O arrombamento em Anápolis, segundo as investigações, foi praticado por André de Oliveira, Dgemis da Silva, Rogeldson Hartmann, e Adriano Roncalio. André e Dgemis foram presos por agentes do GAB da Deic em Joinville, mas Rogeldson e Adriano, que também moram em Santa Catarina, não foram localizados.
Durante o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão, no Distrito Federal e em Santa Catarina, a Polícia Civil de Goiás apreendeu documentos, uma grande quantidade de dólares e euro, e encontrou, na casa de um dos presos, um mapa com detalhes sobre como o cofre do Banco do Brasil de Anápolis deveria ser arrombado.
“O mais importante, além de identificarmos todos os integrantes dessa organização criminosa, foi o fato da justiça ter decretado a penhora de imóveis, veículos e valores de todos os indiciados, o que irá cobrir praticamente todo o prejuízo sofrido pela instituição bancária que foi invadida em Anápolis”, relatou o delegado José Antônio de Podestá, titular do GAB, da Deic.