CONFESSOU

Detento é decapitado em presídio de Anápolis

Autor diz que matou reeducando pois ele teria molestado a mulher dele fora da unidade prisional

Ismailton morreu a facadas enquanto tomava banho no presídio (Foto: PC/ Divulgação)

Um detento lotado no Centro de Inserção Social Monsenhor Luiz, em Anápolis, foi morto a facadas e decapitado na noite de quinta-feira (16). O suspeito de cometer o crime alegou que Ismailton Martins Pinto, de 23 anos, teria “mexido” com a esposa dele fora da prisão. 

De acordo com o delegado do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da cidade, Wllisses Valentim, o suspeito esfaqueou Ismailton na barriga, o que derrubou o homem. Ele continuou a esfaquear a vítima caída e a acertou no pescoço até conseguir decapitá-la.

O suspeito, de 40 anos, é condenado por crimes de furto, roubo, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. Ainda com as pernas sujas de sangue, ele confessou o crime e afirmou que matou Ismailton porque soube que ele havia tentado molestar sexualmente a companheira dele. 

O autor do crime foi levado à Central de Flagrantes de Anápolis. A pena de homicídio qualificado será somada às outras que o detento já cumpre no Centro de Inserção Social Monsenhor Luiz.

Em nota, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informa que procedimento administrativo será aberto para apuração da morte de custodiado que foi encontrado sem sinais vitais, no Centro de Inserção Social (CIS) Monsenhor Luíz.

Leia a nota da DGAP na íntegra:

A direção do Centro de Inserção Social (CIS) Monsenhor Luíz Ilc, unidade localizada em Anápolis e pertencente à 1ª Coordenação Regional Prisional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), informa que procedimento administrativo será aberto para apuração da morte de custodiado que foi encontrado sem sinais vitais, em uma das celas do local, no início da noite desta quinta-feira, 16/01.

A direção do estabelecimento penal realizou as devidas notificações às autoridades competentes. As informações sobre o ocorrido foram repassadas à Polícia Civil para investigação e providências necessárias.

O detento cumpria pena no local com base no na Lei nº 11.343/2006 (Lei de Tóxicos)