Detentos em Goiás produzem máscaras para servidores da saúde e segurança
Três mil unidades já foram produzidas para ajudar a suprir a demanda pela produto, que vem aumentando em virtude da pandemia pelo novo coronavírus
Detentos em Goiás estão confeccionando máscaras cirúrgicas para serem entregues aos servidores plantonistas, em ação de combate à infecção e transmissão pelo coronavírus. Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), 3 mil unidades já foram produzidas para ajudar a suprir a demanda pela produto, que vem aumentando em virtude da pandemia de Covid-19.
A DGAP informa que três penitenciárias já produzem das máscaras. São elas: a indústria do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde foi instalado um ponto de produção do produto; a Unidade Prisional Regional (UPR) de Orizona, que deu início à produção na última quarta-feira (25); e a Unidade Prisional de Quirinópolis. “Até a próxima quinta-feira, 26/03, a Penitenciária Feminina de Luziânia deve também começará a fabricar esse tipo de insumo. A expectativa de produção é de 500 unidades diárias, por localidade, mas vai depender também da expertise e aprendizado de cada detento”, afirma.
Para o diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Agnaldo Augusto da Cruz, a utilização da mão de obra carcerária neste momento reúne a atividade de reintegração social com a necessidade social. “Vivemos um momento muito difícil, no qual todo cuidado é pouco em relação também à saúde do servidor penitenciário e da população carcerária”.
O diretor ressaltou que a distribuição das máscaras será realizada de forma descentralizada, por regional. De acordo com o gerente, em média, hoje, 35 custodiados estão envolvidos no processo de produção do material, sendo que esse quantitativo deve chegar a 50 até o fim desta semana. “Em breve, cada servidor, ao entrar no plantão, receberá uma máscara ou duas para executar seus trabalhos”, concluiu.