Detentos fazem manutenção de presídio e cemitério em Goiás
Trabalhos foram realizados por internos do presídio de Anápolis e Paranaiguara. Custodiados envolvidos nos trabalhos têm redução de pena
Cerca de 22 detentos e detentas auxiliam em obras em presídio e na manutenção de cemitério em duas cidades de Goiás. Em Anápolis, 15 reeducandos constroem um muro na unidade prisional do município. Já em Paranaiguara, na região Sudoeste do Estado, sete presas fizeram, durante a última semana, a manutenção do cemitério municipal. Os envolvidos nos trabalhos têm redução de pena.
Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), há 40 dias os detentos do Centro de Inserção Social Monsenhor (CIS) constroem um muro para reforçar a segurança do local. Além disso, elas constroem uma caixa d’água e uma indústria será instalada no presídio.
O diretor da unidade, Denisard Diniz, explica que essa é a primeira etapa do projeto que vai ampliar a segurança no presídio e melhorar as condições de trabalho dos servidores. Todos os recursos aplicados para as construções foram adquiridos por meio do fundo rotativo.
Diniz ressalta que a mudança vai permitir a reabertura da indústria no local. O intuito é ativar uma confecção de roupas nos próximos 15 dias. A ação dos detentos resulta na remição da pena por tempo de trabalho, de acordo com a Lei de Execução Penal.
Paranaiguara
No Sudoeste do Estado também houve envolvimento de detentas em trabalhos. Na última semana, sete internas da Unidade Prisional (UP) de Paranaiguara atuaram na manutenção do cemitério público da cidade. Elas fizeram a limpeza da parte interna e externa do local.
As detentas passaram por seleção em que foram considerados quesitos como comportamento, disciplina, cumprimento de, no mínimo, 1/6 da pena, além de autorização judicial.
Conforme a diretoria da unidade, as presas devem fazer, ao menos uma vez por semana, a limpeza de espaços públicos do município.