Aparecida de Goiânia

Dez mulheres são presas ao tentar entrar em presídios com drogas nas partes íntimas

Dentre as substâncias estavam maconha, cocaína e ecstasy. Alguns casos ocorreram na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG) e outros na Casa de Prisão Provisória (CPP)

A intenção, segundo a DGAP, é a humanização da pena e manutenção da dignidade dos custodiados que não podem receber visitas por causa da pandemia do coronavírus

No último domingo (15), dez mulheres foram presas ao tentar entrar em unidades do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia com drogas nas partes íntimas. Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), foram apreendidos dois quilos de entorpecentes. Dentre as substâncias estavam maconha, cocaína e ecstasy. Algumas prisões foram feitas na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG) e outras na Casa de Prisão Provisória (CPP).

Segundo João Claudio Vieira, coordenador regional de presídios, os objetos foram notados quando agentes plantonistas realizavam o procedimento de revista pessoal nas visitantes por meio de aparelho Raio X. Dentre as mulheres estavam esposas, mães e irmãs de detentos.

Na POG foram feitos seis flagrantes. De acordo com a DGAP, todas elas, ao serem indagadas sobre as drogas, assumiram e tiraram os entorpecentes espontaneamente.

Já na CPP, quatro mulheres tentaram entrar com substancia análoga à maconha e comprimidos de ecstasy. As drogas seriam entregues a companheiros ou filhos das visitantes. Dois dos presos que receberiam os entorpecentes cumprem penas por roubo e os outros dois por homicídio.

Segundo informações da DGAP, as visitantes foram conduzidas à unidade de saúde para realizar laudo médico. Posteriormente, foram levadas à delegacia de polícia onde foram lavrados autos de prisões em flagrante. Todas elas foram indiciadas por tráfico de drogas.