Dez pessoas são condenadas por desvio de verbas do Hospital Araújo Jorge
Ex-presidente da Associação do Combate ao Câncer de Goiás foi sentenciada a 61 anos de prisão
A juíza Suelenita Soares Correia condenou a ex-presidente da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), Criseide Castro Dourado, a 61 anos de prisão por desvio dos recursos públicos da associação responsável pelo Hospital Araújo Jorge.
Além dela, outras nove pessoas foram condenadas pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro. Os condenados deverão também a reparar os danos causados no valor de R$ 1.015.884,22 (valor pode ser corrigido).
Os crimes foram investigados pela Operação Biópsia, iniciada em fevereiro de 2012 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organização (Gaeco) do Ministério Público de Goiás. A operação constatou que os desvios eram feitos através de prestações de serviços de consultorias e assessorias falsas. Além disso, apurou-se que foram pagas notas fiscais da compra de um medicamento contra a leucemia e outros tipos de câncer e de soros fisiológicos que nunca chegaram ao hospital.
Por meio de nota, a Associação de Combate ao Câncer de Goiás (ACCG), informou que “à época, adotou as providências legais e estatutárias contra parte das pessoas envolvidas na denominada Operação Biópsia, que com ela mantinham vínculo. Desde então, nenhuma dessas pessoas possui qualquer vínculo com a instituição.”