Dia do trabalho terá manifestações contra nova previdência em Goiás, DF e mais 12 Estados
Em Goiânia a concentração será feita nas praças Cívica e Universitária. Ato unificado é resultado da união de entidades sindicais
Nove entidades sindicais do país e duas frentes populares decidiram se unir para organizar um ato unificado no dia 1º de maio. A manifestação terá como mote a proposta de reforma da Previdência encaminhada pelo governo federal ao Congresso e precederá a greve geral de professores, convocada para o dia 15 de maio.
Além de Goiás, outros estados – e o Distrito Federal – sediarão eventos similares. Haverá atos na Bahia, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Sergipe, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Estão previstas mobilizações tanto em capitais quanto em cidades do interior.
Em Goiânia, a concentração será feita às 14h na Praça Cívica, em frente ao Coreto. Às 17h haverá um ato político e atividades culturais com shows e outras atrações na Praça Universitária.
As mobilizações tiveram início com a admissibilidade da proposta de reformulação da Previdência Social na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, na última terça-feira (23).
“Os únicos que votam contra o fim do direito à aposentadoria foram os deputados do PT, PCdoB, PSol, PSB, Pros, PDT, Avante e Rede”, diz trecho do comunicado divulgado nas páginas das entidades sindicais e partidos políticos. As siglas tentam derrubar a proposta do governo na Justiça: na última sexta-feira (26), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), barrou pedido nesse sentido apresentado por parlamentares de oposição.
Próximos passos
Durante os eventos, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Intersindical, Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas), Nova Central, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central de Sindicatos Brasileiros (CSB) e União Geral dos Trabalhadores (UGT), além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, anunciarão os próximos passos na mobilização contra a reforma da Previdência.
As entidades sindicais batizaram o próximo dia 15 em Dia Nacional de Lutas. A data foi escolhida porque marca o início da greve geral de professores em todo Brasil. Segundo Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, as entidades pretendem demonstrar total apoio à greve dos professores. “Será uma paralisação de extrema importância para a construção da greve geral da classe trabalhadora brasileira”, disse Freitas.