Distribuidora de alimentos clandestinos em Aparecida é interditada

Uma residência que era usada para embalar e distribuir alimentos sem procedência foi interditada pela Vigilância Sanitária e pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (2), em Aparecida de Goiânia. No local, que funcionava na clandestinidade, os agentes apreenderam 150 quilos de frios de origem duvidosa, e descobriram que os produtos estavam sendo vendidos para supermercados e mercearias de Senador Canedo.

Os agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (DECON) chegaram até o imóvel após receberem uma denúncia repassada inicialmente à Vigilância Municipal de Aparecida de Goiânia, e também de Senador Canedo. Entre várias irregularidades, os agentes descobriram que o local não tinha alvará de funcionamento, e usava selos de inspeção federal e estadual de outras empresas nas embalagens de salsichas, queijos, e presuntos.

“Tudo o que apreendemos agora será periciado, mas nós já sabemos que a proprietária comprava os produtos em outros lugares, retirava as embalagens originais, e colocava em outras com o nome da empresa dela, mas usando selos de inspeção de marcas consolidadas, uma delas bastante conhecida no Sul do Brasil”, descreveu o delegado Gylson Mariano, titular da DECON.

O preocupante, ainda de acordo com o delegado, é que os alimentos não possuíam qualquer tipo de informação sobre onde foram fabricados, e nem datas, de validade, ou vencimento. Até agora, a DECON e os agentes da Vigilância Sanitária já recolheram produtos da marca clandestina em 15 supermercados e mercearias de Senador Canedo, mas outros estabelecimentos também serão visitados agora à tarde. A princípio, ninguém foi preso, mas a dona da distribuidora poderá ser indiciada por crime contra as relações de consumo.

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