Doadores de medula óssea caem de 9,4 para 2,2 por cada 100 mil pessoas em Goiás
Número de doadores apresentou queda de 2021 para 2022
Dados do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) coordenado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que 664 moradores de Goiás aguardam em uma fila de espera por uma medula óssea compatível. Entre os pacientes, predominam os jovens menores de 18 anos e os idosos acima de 60 anos. A estatística aponta ainda que 58% são do sexo masculino.
No Brasil, em média, 650 pessoas se cadastram no REDOME em busca de uma medula por ano. Em contrapartida são mais de 5,5 milhões de doadores não aparentados (sem vínculo familiar com o paciente) cadastrados.
Em relação aos doadores goianos, o número apresentou queda e saiu de 9,4 em 2021 para 2,2 pessoas a cada 100 mil habitantes em 2022. A maioria são mulheres de 30 a 40 anos.
Em todo o Centro-Oeste brasileiro há apenas um centro de transplante, localizado no Distrito-Federal, onde se realiza a operação em doadores não aparentados. Em grande parte dos casos, é para lá que os pacientes goianos que encontraram doadores compatíveis são direcionados. Para receber doações, Goiás conta com um hemocentro, dois laboratórios e um centro de coleta.
Doação
Para doar é necessário procurar o Hemocentro e fazer um registro. Será feito uma coleta de 5 ml de sangue para fazer a análise genética e os dados dessa analise serão inseridos em um sistema nacional. Caso encontre um receptador compatível, o hemocentro entra em contato para começar os trâmites para fazer o transplante.
*Jeice Oliveira compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Alexandre Bittencourt