Garota de programa é agredida por dona de prostíbulo com garrafas em Alto Paraíso

A Polícia Civil de Goiás prendeu em flagrante a dona de um prostíbulo, de 44 anos, suspeita de agredir uma garota de programa, 33, com duas garrafas de vidro. O caso aconteceu nesta quarta-feira (11), em Alto Paraíso. As agressões atingiram o rosto da vítima, que teve que recebeu 18 pontos. Segundo a delegada Bárbara Buttini, a mulher e testemunhas relataram que a investigada cotidianamente ameaçava e agredia as garotas.

“Vale ressaltar que a prostituição não é crime, porém, se aproveitar do prostituição alheia é. A Polícia Civil também recebeu denúncia de que haviam menores de idade se prostituindo no local, não encontramos nenhuma. Porém, ainda vamos investiga essa denúncia”, disse Bárbara.

A suspeita é proprietária de um bar, que era usado para programas sexuais por cerca de dez garotas. De acordo com as investigações, a dona do lugar tirava proveito da prostituição alheia e cobrava cerca de 50% dos programas realizados pelas mulheres no local. Além disso, a suspeita coagia as garotas para que realizassem o programa a baixo custo.

A delegada disse que, no caso em questão, vítima foi cobrar a dona do local acerca de um programa que ela havia feito, mas a mulher disse que ela não havia realizado o trabalho e a agrediu. Mesmo vendo o rosto da vítima sangrando, a suspeita não deixou ela sair do local. A vítima, porém, conseguiu fugir no momento em que a investigada começou a atear fogo nas suas roupas.

Se condenada, a dona do estabelecimento responderá pelos crimes de lesão gravíssima, por deformidade permanente (causada no rosto da vítima) e por rufianismo (tirar proveito da prostituição alheia) qualificado pela violência.