O proprietário da joalheria Omega Dornier, Geovar Pereira, contou em áudio no WhatsApp os detalhes de como aconteceu o assalto à loja, que fica no piso 1 do Goiânia Shopping, no Setor Bueno, na manhã deste sábado (8). De acordo com o dono, os criminosos chegaram às 10h23 na frente da loja, usaram um pé de cabra para quebrar a porta de vidro que ainda estava fechada.
“Eram 10h23 e a loja aqui eles deixam abrir mais tarde, porque tem o tempo de expor e tudo mais.” O proprietário relatou que depois de quebrar uma das portas de vidro, uma das funcionárias abaixou atrás do caixa e acionou o botão de pânico que avisa o sistema de segurança do shopping. “E já ligou para a polícia imeditamente também, escondida dentro do caixa”, detalhou.
No momento do assalto, quatro vendedoras estavam na parte de atendimento aos clientes, onde os bandidos entraram, e o restante dos fucionários estava na parte de cima da loja. “Um deles falou ‘eu quero ir direto no cofre’, foi lá no cofre e pegou tudo que tinha. A gente ainda não sabe o valor nem nada.” Em seguida, os assaltantes pediram os relógios da marca Bulova. “Para você ver que eram amadores, porque aqui tem o relógio MontBlanc, que é mais caro do que o do Bulova”, explicou.
No momento, nervosa, a vendedora abriu, no lugar da vitrine com os relógios Bulova, a que estava com os relógios MontBlanc. “E as vitrines estavam todas cheias de jóias, todas expostas. Então se eles fossem mais inteligentes um pouco não teriam pedido relógio, eles falavam ‘abre uma vitrine dessa aí e me dá tudo’. Era muito mais negócio para eles do que relógio Bulova que não é um negócio tão caro assim.”
O proprietário confirmou a versão da Polícia Militar e do shopping sobre a fuga dos suspeitos, de que eles fizeram um homem que estava com a família no corredor do primeiro piso de refém, subiram a escada rolante e saíram pela porta do segundo piso. “Subiram em uma moto dois caras sem capacete e foram embora com um saco preto na mão. Depois os seguranças apareceram.”
Em seguida, os seguranças do shopping, que “estavam todos agachados”, foram até a loja. “Depois apareceram aqui e as meninas falaram ‘por que vocês não apareceram? Eu avisei’ e eles falaram ‘não, a gente não pode vir não, a gente não fica armado aqui.” E reclamou: “Essa é a segurança do shopping que a gente paga”.