DPE e MP-GO são contra suspensão do transporte coletivo na região metropolitana
A Defensoria Pública (DPE) e o Ministério Público do Estado de Goiás emitiram uma nota…
A Defensoria Pública (DPE) e o Ministério Público do Estado de Goiás emitiram uma nota pública se manifestando contrários à suspensão do transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia. O documento foi publicado na tarde desta sexta-feira (5) e afirma que o ideal neste momento é que o serviço melhore para evitar lotações
“[…] o que se espera neste momento é a melhoria do serviço de transporte público coletivo de passageiros, a exemplo do aumento dos ônibus em circulação, especialmente nos horários de pico. Os cidadãos não são obrigados a se submeter à superlotação do transporte público coletivo, verdadeira tortura diária”, diz a nota.
O debate sobre a suspensão do transporte coletivo surgiu quando a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) afirmou que não é possível transportar apenas passageiros sentados em horário de pico. A afirmação foi uma resposta a um trecho do decreto que instituiu o lockdown em Goiânia, que determina o distanciamento de passageiros durante as viagens.
Nesta sexta-feira, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, se posicionou a favor da sugestão dos empresários de Goiânia de suspender o transporte coletivo para reabertura do comércio em suas redes sociais.
Em seu perfil no Twitter, Gustavo afirma que todos devem seguir os protocolos de contenção da transmissão do coronavírus, inclusive o transporte coletivo. O prefeito sugeriu que os próprios empresários deveriam arcar com os custos de deslocamento de funcionários.
“Todos precisam seguir o protocolo, inclusive o transporte coletivo. Se não conseguem cumprir as medidas sanitárias, concordo com a proposta de lideranças empresariais em paralisar o transporte coletivo e que cada empresário viabilize o deslocamento de seus funcionários”, diz o post.