Duas pessoas são presas por favorecimento à exploração sexual em Alto Paraíso
Duas pessoas foram presas em flagrante suspeitas de favorecimento à exploração sexual e rufianismo –…
Duas pessoas foram presas em flagrante suspeitas de favorecimento à exploração sexual e rufianismo – que é tirar proveito da prostituição alheia -, em Alto Paraíso. Durante ação da Polícia Civil de Alto Paraíso com apoio das equipes de Formosa e Planaltina neste sábado (27), também foram cumpridos três mandados de busca e apreensão domiciliar.
Segundo a PC, os mandados foram expedidos para averiguar a prática de crimes contra a dignidade sexual, referente a qualquer forma de exploração sexual. As investigações apontam que os suspeitos tiravam proveito da prostituição de várias garotas.
Exploração sexual em Alto Paraíso: Anotações mostram que suspeitos negociavam valores sobre as garotas
Os policiais constataram que os clientes negociavam diretamente com os suspeitos. Assim, para que tirassem as garotas do local durante todo o dia deveriam pagar o valor R$100 e R$50 para meio período, conforme escrito em anotações apreendidas no local.
Além disso, um banner com regras e avisos foram encontrados na área em que eram realizados os programas. No local também continham lembretes como o dia de folga das garotas; penalidades caso se envolvessem em briga e a determinação de que todas deveriam estão no salão às 18h para o início do trabalho.
PC encontra drogas, medicamentos irregulares e dinheiro
À Polícia Civil, uma das garotas que trabalhava no local disse que os suspeitos pagavam a passagem para trazê-la e que tal valor era descontado nos seus programas sexuais.
Ainda no local, os policias encontraram seringas e um frasco de antibiótico veterinário (chemitec) usado para tratamento de infecções urogenitais.
Segundo a PC, há indícios de que o produto era aplicado nas garotas em virtude das infecções causadas por relações sexuais. Também foi achada uma porção de cocaína, cerca de R$ 600 em dinheiro e inúmeros preservativos.
Os investigados foram recolhidos na cidade de Alto Paraíso, onde encontram-se a disposição do Poder Judiciário.