Dupla é presa em Goiás por golpe com prejuízo de R$ 8 mil à idosa de MG
A Polícia Civil de Goiás prendeu, nesta terça-feira (2), um homem de 23 anos, no…
A Polícia Civil de Goiás prendeu, nesta terça-feira (2), um homem de 23 anos, no Setor Cidade Vera Cruz, e outro, de 19 anos, no Bairro Ilda, ambos em Aparecida de Goiânia. A dupla é suspeita de aplicar o chamado ‘golpe do novo número’ contra uma idosa, de 62 anos, moradora do município de Tabuleiro, em Minas Gerais (MG). Prejuízo, segundo investigações, chegou a R$ 8 mil.
A vítima relatou à polícia que os criminosos se passaram pela filha dela, solicitando inicialmente um depósito de R$ 3 mil. Na sequência, pediram outro de R$ 5 mil. Os valores foram efetivamente transferidos pela mulher, até que, em um terceiro pedido, desta vez de R$ 2 mil, deixou a vítima desconfiada,
A idosa então entrou em contato com a filha, que avisou que não havia pedido nenhum valor. Quando percebeu que havia caído em um golpe, a vítima denunciou o caso.
Novas prisões
O delegado Cássio Arantes afirma que, além da dupla, existem pelo menos outros quatro suspeitos de envolvimento no crime. Um deles, inclusive já é detento na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), em Aparecida. Todos foram identificados pelos investigadores. “Novas prisões podem ocorrer a qualquer momento”, informa.
“Esse golpe está se alastrando pelo país. Ele induz a vítima a acreditar que está falando com algum familiar ou conhecido, que alega ter trocado o número de telefone e, após breve troca de mensagens, pede dinheiro emprestado”, explica o delegado.
A operação, que recebeu o nome de ‘Incessante’, orienta que as pessoas adotem toda a cautela possível quando solicitadas a fazer transações bancárias por meio de aplicativos de telefone celular, mesmo para supostos familiares que entrarem em contato por mensagens ou via telefone.
Criminosos dificultam identificação
Segundo a Polícia Civil, as investigações têm percebido que o mentor deste golpe, visando dificultar sua identificação e a recuperação dos valores, tem contado com a ajuda de outros membros. Esses colaboradores aceitam auxiliar na prática criminosa agenciando terceiros e emprestando ou vendendo contas bancárias para o recebimento dos valores produto do crime.
Neste caso por exemplo, a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), que participa da operação, contou com a ajuda de uma denúncia registrada de forma virtual. Com isso, conseguiu prender os dois suspeitos em flagrante, um deles era o titular de uma das contas bancárias beneficiada. O outro, responsável pelo agenciamento da conta bancária e aplicação do golpe.