Dupla suspeita de matar jovem com 74 facadas é presa em Formosa (GO)
Vítima foi alvo de golpes de capacete, pedra e disparo de arma de fogo; suspeitos urinaram no corpo após homicídio
A Polícia Civil prendeu duas pessoas suspeitas de matar Wanderson Pereira Marcelo com 74 facadas, na cidade de Formosa, no Entorno do Distrito Federal (DF). Crime aconteceu na madrugada do dia 17 de abril deste ano, próximo a uma residência no Setor Dom Bosco. A ação que culminou na prisão dos suspeitos, no entanto, ocorreu somente na tarde desta terça-feira (31).
De acordo com a corporação, o corpo de Wanderson foi encontrado sem vida na manhã do dia 17 de abril. O cadáver apresentava múltiplos ferimentos. Na cena do crime ainda havia forte odor de urina, o que levantou a suspeita de que os autores tenham urinado no corpo como forma de humilhação.
Conforme a investigação, Wanderson sofreu um disparo de arma de fogo no braço, vários golpes de capacete na cabeça, 74 facadas no corpo e alguns golpes no crânio com uma pedra de 50x40x12cm. Diante das mais diversas formas de violência, a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu em função de traumatismo crânio encefálico.
Assim que os agentes civis passaram a investigar o crime, descobriram que os suspeitos iniciaram a ação criminosa por volta das 01:30 horas da madrugada, ainda no Setor Nordeste. Houve intensa perseguição por parte dos autores contra Wanderson, por cerca de 4 quarteirões. A situação amedrontou diversos moradores dos setores envolvidos.
Mandados de prisão
Segundo a polícia, agora que os suspeitos foram identificados, a investigação está em fase final e o inquérito policial será em breve concluído. Nesta terça (31), os agentes apenas cumpriram dois mandados de prisão preventiva contra as duas pessoas suspeitas do crime.
A operação, que teve como objetivo prender os suspeitos, recebeu o nome “4 quarteirões” devido o terror que os suspeitos provocaram, ao perseguirem e agredirem a vítima por vários blocos residenciais em dois setores distintos da cidade.
O Mais Goiás não teve acesso ao nome de nenhum dos suspeitos. Portanto, não conseguiu contato com a defesa dos investigados até o momento da publicação desta reportagem.
A reportagem aguarda as respostas da corporação acerca dos antecedentes criminais do suspeitos, bem como a motivação do crime.