Criado hoje (16), grupo policial de crimes de intolerância em Goiânia já investiga 12 casos
Em seu primeiro dia de funcionamento, o Grupo Especializado no Atendimento à Vítima de Crimes…
Em seu primeiro dia de funcionamento, o Grupo Especializado no Atendimento à Vítima de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, o Geacri, já investiga 12 crimes de intolerância – a maioria de cunho racial. A unidade foi inaugurada nesta segunda-feira (16), em Goiânia, e é a primeira delegacia da Polícia Civil de Goiás (PCGO) voltada para o combate a crimes de intolerância como racismo, homofobia, xenofobia e de cunho religioso.
O prédio da nova delegacia foi inaugurado no setor Jardim Bela vista, na capital, num evento que contou com a presença de várias autoridades, incluindo o governador Ronaldo Caiado (DEM). Ao Mais Goiás, o titular da unidade, delegado Joaqui Adorno, informou que nos últimos quatro dias os crimes de intolerância registrados junto à PCGO foram redistribuídos para outras unidades, para que pudessem ser investigados. No entanto, com a inauguração de hoje, eles foram todos enviados para o Geacri.
Conforme Adorno, em seu primeiro dia, o Geacri já investiga 12 casos de crimes de intolerância – 10 denúncias de racismo e duas de homofobia. Para o delegado, a criação da unidade foi um fator essencial no avanço do combate a crimes de intolerância, que exigem um olhar especial das autoridades. “Crimes de racismo, de intolerância, são coisas muito sérias porque atingem a alma da pessoa. O racismo destrói aquilo que a pessoa tem de mais caro, que é a autoestima”, comentou.
Como denunciar crimes de intolerância no Geacri
De acordo com a Polícia Civil, o Geacri deve atuar não só no âmbito criminal, mas também na conscientização da população e resgate da cidadania das vítimas de racismo, discriminação e intolerância, seja ela por cor, etnia, religião, condição, orientação sexual ou identidade de gênero. O Grupo conta com um delegado titular, três agentes, três escrivães e dois servidores administrativos.
A delegacia fica situada na avenida Planalto, Jardim Bela Vista, em Goiânia. Vale destacar que ela também atende pelo telefone 3201-2440 e pelo Whatsapp, 62 9 8495-2047