Em 24 horas, oito suspeitos de tráfico de drogas morrem em confrontos com a PM
Casos aconteceram entre sexta-feira e sábado em cinco cidades diferentes; nove armas de fogo e porções de maconha e crack foram apreendidas
O final da semana foi o mais violento do ano em relação ao número de mortos em confrontos com a Polícia Militar. Somente entre sexta-feira (22) e sábado (23), a corporação registrou oito abordagens seguidas de resistência e morte. Casos ocorreram em cinco diferentes cidades do estado.
A primeira ocorrência foi registrada em Goianira, na região metropolitana de Goiânia. Recebidos a tiros, segundo a PM, militares do Tático da 48ª CIPM reagiram e balearam três suspeitos de tráfico de drogas e homicídios. Após o confronto, quatro armas de fogo foram apreendidas.
Ainda na sexta-feira, no Setor Criméia Leste, na capital, um foragido da justiça, que estava armado com um revólver calibre 32, também acabou morto após atirar contra uma equipe do Tático do 9º BPM.
Em Caldas Novas, no sábado, um homem morreu após atirar contra uma equipe do Pelotão de Motopatrulhamento Tático. Além de um revólver calibre 38, o suspeito, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu, estava com porções de cocaína, maconha e crack.
Na GO-330, entre as cidades de Catalão e Ouvidor, a troca de tiros foi entre um suspeito de tráfico de drogas que levava várias porções de maconha, e militares da Companhia de Policiamento Especializado (CPE). Além da droga, uma pistola calibre 380 foi apreendida.
Segundo a corporação, baleados já possuíam antecedentes
O último confronto do final de semana aconteceu em Santa Rita do Araguaia, a 500 quilômetros de Goiânia. Dois jovens morreram após reagirem a uma abordagem da Companhia de Policiamento Especializado (CPE). Segundo a corporação, eles estavam vendendo drogas naquela localidade.
Dois revólveres calibre 38, uma balança de precisão, porções de crack, e quase dois quilos de maconha foram apreendidos. A PM não divulgou nomes, nem idades dos oito mortos no final de semana, mas afirmou que todos eles já possuíam antecedentes por delitos graves. Quase todos eram ligados a facções criminosas.