Em Inhumas, 12 pessoas são indiciadas por fraude em licitação
A Polícia Civil de Inhumas concluiu na tarde desta segunda-feira (5) um inquérito policial que…
A Polícia Civil de Inhumas concluiu na tarde desta segunda-feira (5) um inquérito policial que investigava fraudes em licitação envolvendo servidores da Câmara Municipal de Inhumas. Doze pessoas foram indiciadas pelos crimes de dispensa ilegal e fraude em licitação, além de peculato.
De acordo com o delegado Humberto Teófilo, as investigações começaram no ano passado durante a Operação Assepsia. “Durante a operação do ano passado, a polícia encontrou documentos e evidências que indicavam fraudes em licitações. A partir daí, nós começamos a investigar”, relata.
Segundo a polícia, Celso Duarte de Paula, dono de um posto de combustíveis, foi beneficiado de forma ilegal de uma dispensa de licitação em abril de 2017 , quando o empresário foi beneficiado, de forma fraudulenta, de uma licitação no valor de cerca de R$26 mil.
O delegado afirmou que o grupo criminoso formado por alguns servidores da Câmara Municipal provocou um desvio de mais de R$12 mil em combustíveis. Só no recesso parlamentar, em janeiro e em julho de 2017, foram gastos R$4,9 mil, sendo que a frota de veículos de cada legislativa é composta por apenas duas motos e um carro.
Foram indiciados: Gleiton Luiz Roque (vereador e, à época, Presidente da Câmara Municipal), Leandro Vieira Essado (vereador), Hugo Mendanha (assessor jurídico), Wender Aparecido Chaves Osório (advogado contratado), Larissa Pacheco Camilo (diretora geral), Ivolines de Jesus Oliveira (diretor contábil), Luiz Henrique Canedo Vila Verde (contador contratado da Câmara), José Carlos Moreira (contador do posto) , Celso Duarte de Paula (dono do posto) Rodolfo de Moraes Duarte Neto, Beigson Pereira Rodrigues e Murilo Brandão Calil, os últimos membros da Comissão de Licitação