Em live, Gustavo Mendanha se diz preocupado com avanço da covid-19 em Goiás

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), disse em live realizada nas redes sociais no início da tarde desta terça-feira (26), que está preocupado com aumento de casos da Covid-19 em Goiás. O emedebista afirma que ainda não houve êxito na compra direta de vacinas pelo municípios e que, portanto, é preciso redobrar os cuidados para evitar a disseminação do coronavírus.

Mendanha disse que a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na rede pública de  Aparecida está em 40%, percentual relativamente baixo se comparado ao de Goiânia (75%), mas alertou que este índice está em crescimento. “Estamos no cenário verde, mas em várias cidades já há aumento. Ficamos preocupados. O que acontece em Goiânia vai acontecer aqui. Devemos ficar cautelosos“, afirma.

Na semana passada, a ocupação de leitos do Hospital de Campanha de Goiânia saiu de 82% para 94%. O boletim da Fundação Oswaldo Cruz, divulgado na última sexta-feira (21), alerta que há tendência de aumento de hospitalizações por coronavirus e mortes em três regiões de Goiás, incluindo as regiões de Catalão, Aparecida e Itumbiara.

“É bom que tenhamos muita responsabilidade. Aumentando o número de ocupação, os municípios tendem a aumentar as restrições”, alerta. “Tenho pautado minhas decisões pela ciência, ouvindo o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 e conversando e dialogando”, diz.

PNI

Mendanha afirmou que o município segue o Plano Nacional de Imunização (PNI) por determinação do Ministério da Saúde e que, por isso, irá vacinar presidiários encarcerados no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. “Estamos finanlizando pessoas com comorbidade, pessoas com deficiência permante para a próxima quinta-feira avançarmos na vacinação determinada pelo PNI. Obviamente temos um presídio e vamos atender nota informativa da Secretaria estadual de Saúde e seguir com a vacinação”.

O PNI estabelece que, após a vacinação de grupo com comorbidade e pessoas com deficiência, os municípios iniciem vacinação de grupos prioritários que incluem trabalhadores do sistema prisional e encarceirados, entre outros. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, Aparecida possui 3023 pessoas privadas de liberdade.