EM GOIÁS

Em parceria com FBI, Polícia Civil impede possíveis ataques à escolas em Motividiu

Tudo foi descoberto por meio de mensagens trocadas no Facebook

Em parceria com FBI, Polícia Civil impede possível ataque a escolas em Motividiu (Foto: Reprodução/Polícia Civil)

Em parceria com o Federal Bureau of Investigation (FBI), a Polícia Civil impediu possíveis ataques à escolas no município goiano de Montividiu. O era grupo que organizava a ação era formado por três menores de 17 anos e foi desarticulado na manhã desta quarta-feira (2).

As investigações tiveram início por meio do compartilhamento de informações do FBI, que identificou os jovens e parte das mensagens trocadas por eles no Facebook. Nas conversas, eles detalhavam o plano e a divisão de tarefas que haveria entre os integrantes.

Em seguida, agentes da Polícia Civil de Montividiu foram informados, deram continuidade ao caso e identificaram os suspeitos. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade e também na região rural do município.

Nas residências dos alvos, além de facas de caça, foram encontradas, também, armas de fogo e munições de alto calibre. Todos os envolvidos foram conduzidos para a Delegacia Polícia Civil, onde foram realizados os procedimentos de praxe.

Outro caso

Há menos de uma semana, na última quinta-feira (27), um outro caso parecido aconteceu na capital goiana. A Polícia Civil conseguiu identificar e apreender um adolescente de 16 anos que estaria planejando um massacre em uma escola de Goiânia.

No caderno do adolescente, tinha suásticas (símbolo nazista) com o texto “futuro de uma nação” e um desenho de Hitler. No celular encontrado pela polícia, o jovem diz a um amigo que sonhava abrir uma escola nazista no município de Cunhataí (Santa Catarina), “em que mais de 90% da população é branca”. Em uma conta no Twitter criada em abril de 2021, o rapaz se apresenta da seguinte forma: “jovem branco, rico e bonito, 1.6 y Nazifascista não aceito judeus chama ae gueis”.

Apesar de todas as provas, em depoimento à Polícia Civil de Goiânia, o adolescente disse que o ataque era “brincadeira” e que não tinha intenção de matar ninguém. No entanto, ele admitiu que confia mais em pessoas brancas e confessou ser ‘racista’ e ‘fã da doutrina nazista’.

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