Crime

Empresário de Goiânia pode ter sido executado por causa de desentendimento com fornecedor

Empresário Bruno Bailão Lobo tinha 40 anos e foi atingido por série de disparos feitos por homem escondido atrás de caminhão

Advogado Bruno Bailão Lobo, executado em Goiânia (Foto: Reprodução)
Advogado Bruno Bailão Lobo, executado em Goiânia (Foto: Reprodução)

O empresário executado a tiros no Bairro Junqueira, em Goiânia, pode ter sido morto em razão de um desentendimento com um fornecedor. A informação foi apurada com exclusividade pelo Mais Goiás. Bruno Bailão Lobo foi surpreendido por um atirador na manhã de quinta-feira (15/2). O crime foi registrado por câmeras de segurança.

As imagens registraram o momento em que empresário, que tinha 40 anos, foi atingido por uma série de disparos feitos por um homem que estava esperando por ele, escondido na frente de um caminhão. Após descarregar todas as munições do revólver no empresário, o assassino, que estava de capacete e vestia um moletom de cor azul, subiu em uma moto estacionada em frente ao mencionado caminhão e fugiu.

A motocicleta de cor vermelha usada pelo atirador estava sem a placa traseira, o que, para a polícia, indica que não se trata de um veículo roubado ou furtado. O caso está sendo apurado pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), que já ouviu algumas pessoas a respeito do caso.

Inimigos

De acordo com conhecidos, Bruno Bailão, que era dono de uma fábrica de queijo muçarela, não tinha inimigos e nem estaria recebendo ameaças. Há relatos, porém, de que ele teria tido uma desavença acalorada com um fornecedor de matéria prima, algumas semanas atrás, em uma cidade do interior.

Essa hipótese, segundo apurou a equipe de reportagem do Mais Goiás, seria a principal linha de investigação adotada pela PC. Há informações, nao oficiais, de que o empresário foi procurado para receber uma suposta encomenda na tarde anterior ao crime, mas que, como não havia feito nenhum pedido, se negou a sair de casa para atender o suposto entregador. Apreendido pela equipe da DIH, o celular de Bruno já está sendo periciado.